domingo, 19 de outubro de 2008

Em um dos papéis mais comentados do ano, Anne Hathaway chega à Mostra

Interpretação de viciada rendeu elogios e campanha para o Oscar.
A trama se desenvolve em um contexto trágico.

Cena do filme 'O casamento de rachel' (Foto: Divulgação)

Não se falou em outra coisa no Festival de Veneza e também depois, por outros lugares onde "O casamento de Rachel" vem passando desde sua estréia. Dirigido por Jonathan Demme ("O silêncio dos inocentes" e "Filadélfia"), o filme traz Anne Hathaway no papel de uma viciada, em atuação que vem lhe rendendo elogios e uma pesada campanha a seu favor para o Oscar -o filme tem sessão neste domingo (19) na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.


A história mostra o retorno de Kym (personagem de Anne Hathaway) à casa de sua família, após dois anos internada em uma clínica de desintoxicação para os preparativos do casamento de sua irmã Rachel (Rosemarie DeWitt) com um rapaz negro. A trama se desenvolve em um contexto trágico. Kym considera-se culpada pela morte do irmão, em um acidente de carro enquanto ela estava sob efeito das drogas.

"Kym é o papel mais importante da minha carreira, a personagem mais complexa. Uma garota torturada psicologicamente, cheia de dificuldades. Mas eu não a vejo assim. Para mim, Kym é uma garota que procurava viver com honestidade a sua dor. Admiro a sua luta para encontrar um espaço na família, para confirmar a própria identidade. Nunca me importei com a opinião do público sobre ela. Tinha certeza de que a havia compreendido", afirmou Hathaway durante o Festival de Veneza.

Conhecida por filmes como "O diário da princesa" e "O diabo veste Prada", a atriz vem curtindo atualmente o posto de mais nova queridinha de Hollywood, e tem mostrado versatilidade em papéis como a clássica Agente 99 em "Agente 86" e a escritora Jane Austen em "Becoming Jane". Talvez por tudo isso o experiente Demme tenha decidido que queria trabalhar com ela a todo custo, inclusive deixando a sua escolha qual papel gostaria de viver no longa-metragem. E apostando ainda em sua capacidade de convencer e improvisar. "Queria rodar sem ensaios e com atores dispostos a improvisar e renunciar o primeiro plano. Acredito que com esse método e a minha experiência nos documentários consegui rejuvenescer o filme", disse o diretor em Veneza.


"O casamento de Rachel"
Domingo (19), às 22h30, no CineSesc
Terça-feira (21), às 17h40, no HSBC Belas Artes 2

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