quarta-feira, 29 de abril de 2009

Crítica: X-Men Origens: Wolverine

Bastante falho, “X-Men Origens – Wolverine” só se sustenta graças ao carisma de seus atores principais e à sua pirotecnia. O resultado é apenas mais um filme de ação mediano em um longa que prometia ir além disso.

Não é à toa que Wolverine é o mutante mais popular da franquia "X-Men". Seu jeito sarcástico, senso de justiça e sua forma bem direta e um tanto quanto violenta de se impor são marcas de rebeldia com as quais os jovens se identificam ou querem se identificar. Portanto, nada mais óbvio para um derivado da série de filmes dos heróis mutantes do que explicitar o passado do feroz mutante canadense, que foi imortalizado por Hugh Jackman nas telas. Assim nasceu este "X-Men Origens - Wolverine".

Assim como foi dito em "X-Men - O Filme", Wolverine (ou Logan, para os amigos) é bem mais velho do que aparenta, com o filme mostrando logo a infância do herói, na primeira metade do século XIX. Um trágico incidente arranca o jovem aristocrata James Howlett de seu lar, com o garoto fugindo ao lado de seu meio-irmão, Victor, e adotando o nome Logan. Diferentes dos humanos comuns, eles são mutantes, com poderes de cura (que retarda o envelhecimento de ambos), agilidade e sentidos aguçados, além de garras afiadas.

Para dar vazão aos seus instintos animais, os irmãos se tornam soldados, servindo em diversas guerras. Com o tempo, Victor (vivido na idade adulta por Liev Schreiber) vai se tornando cada vez mais descontrolado e acaba chamando a atenção para os dons que eles possuem, o que desperta a curiosidade do Major William Stryker (Danny Huston), que recruta a dupla para sua equipe pessoal, formada apenas por mutantes. A crescente violência envolvida nas missões do time faz com que Logan peça sua "demissão", se afastando de seu irmão.

Após seis anos vivendo em paz, ele acaba levado novamente àquele mundo de violência quando Stryker o avisa que Victor está assassinando seus ex-companheiros e qualquer um no seu caminho. Logan logo descobre que seu irmão não está trabalhando sozinho, o que o coloca em uma jornada de vingança que o fará escolher entre o animal e o herói dentro dele.

Esta adaptação dos quadrinhos da Marvel se utiliza de diversas HQs estraladas por Wolverine para a confecção de seu roteiro, com as duas mais conhecidas desse rol sendo "Origem" e "Arma X". No entanto, nenhum dos assuntos abordados nessas obras da nona arte são explorados profundamente pelo script, que prefere investir em grandes sequências de ação do que realmente visitar o passado e as motivações de Logan. Deste modo, acabamos sem saber muita coisa sobre a família Howlett ou mesmo sobre os grandes planos de Stryker.

Assim, não espere que este longa tenha a densidade de um "Batman - O Cavaleiro das Trevas" ou de um "Watchmen - O Filme", se aproximando mais de uma fita de ação genérica, sem se preocupar muito com os aspectos dramáticos de sua trama, apenas em apresentar a próxima cena repleta de lutas cheias de efeitos especiais, o que prejudica e muito a capacidade da película de fazer com que nos importemos com seus personagens e diminui até mesmo a inteligência destes. Fora o próprio Wolverine, que conhecemos dos outros filmes da saga "X-Men", a fita falha em gerar um vínculo entre a grande maioria daquelas figuras e o público.

No último ano, o público tem acompanhado a olhos vistos a involução dos longas de ação produzidos pela 20th Century Fox, que tem de lidar não só problemas em seus roteiros e a (in)capacidade de seus realizadores. Além disso, é preciso se preocupar com o excesso de interferência dos produtores, que tentam modificar o filme (produto) para se adequar às tendências e audiências que nem sempre combinam com o material proposto, amarrando excessivamente os cineastas. Tais modificações não se limitam ao roteiro, mas atingem também o próprio visual da fita.

Este "Fator Fox", visivelmente, foi um dos grandes problemas deste "X-Men Origens - Wolverine". Mesmo sendo descrito como uma produção violenta, não vemos uma gota de sangue em momento algum da película, mesmo quando Logan crava suas garras em seus adversários em ambientes claros, com o filme mais parecendo um game com a opção de sangue desligada.

Além disso, temos inserções de cenas "divertidinhas", colocadas no longa claramente para deixar o público jovem mais a vontade com o longa. Sequências como a que mostra Wolverine vendo suas garras no banheiro (que conta com efeitos especiais horríveis) ou a embaraçosa luta do protagonista com Blob em um ringue são dignas de um "Uma Noite No Museu", não de um filme do feroz herói.

Isso não significa que o longa seja um desastre no que concerne às cenas de ação, contando com passagens muito bem conduzidas pelo diretor Gavin Hood, como a missão do grupo mutante de Stryker, a fuga do projeto Arma X, a perseguição de helicóptero e a ótima sequência dos créditos iniciais. Hood até que se sai bem em sua empreitada, considerando as limitações e condições impostas pelos produtores. Deve se dizer ainda que a fita foi montada de maneira adequada, passando rápido e tendo um bom ritmo, sem falar nos efeitos especiais, em sua maioria muito bem realizados, mesmo com escorregões feios, como em determinadas tomadas com fundo azul e na já citada cena que se passa no banheiro.

Hugh Jackman e Liev Schreiber são os dois grandes destaques do filme, conduzindo o relacionamento de amor e ódio entre Logan e Victor muito bem. Os atores possuem uma ótima química e realmente acreditamos na relação fraternal entre aquelas figuras quase bestiais e é o carisma deles que carrega o filme nas costas. Will.I.Am, da banda Black Eyed Peas, não compromete como o teleportador John Wraith, assim como Daniel Henney, que nem fede nem cheira como o atirador Agente Zero. Ryan Reynolds, apesar de sua boa participação como o espadachim falastrão Wade Wilson, vê seu personagem ser literalmente destruído pelo roteiro, não dando motivos para o espectador esperar ansioso pelo seu possível filme-solo.

O William Stryker de Danny Huston passa longe de transmitir o mesmo temor e o respeito que o personagem transmitiu quando foi interpretado por Brian Cox em "X-Men 2". Kayla, interpretada por Lynn Collins, se torna um dos interesses românticos mais apagados que eu já vi em um filme, passando quase que em branco na produção. Dominic Monaghan e Kevin Durand fazem praticamente meras pontas como o mutante elétrico Bradley e o gigantesco Blob, com este último até tendo uma participação um pouco maior graças a sua tosquíssima luta com Wolverine. Já Taylor Kitsch até que tenta dar algum charme ao seu Gambit, mas o script torna o personagem um idiota que dá uma de Han Solo no final do filme - aparentemente a Fox teima em dar a seus filmes alguma característica da hexalogia "Star Wars".

Chega a doer pensar no potencial que este "X-Men Origens - Wolverine" tinha e ver que o resultado é apenas um genérico e mediano filme de ação, sem um décimo do conteúdo que os dois primeiros "X-Men" possuem. O espetáculo pirotécnico e as boas atuações de Jackman e Schreiber valem o esforço para conferir a fita no cinema, mas apenas isso não torna o filme memorável ou digno de fartos elogios, apesar de ser infinitamente melhor que as porcarias que a Fox anda lançando nos cinemas nos últimos tempos.

Aos fãs, que recebem até uma ou duas boas surpresas durante o longa, resta esperar que o estúdio da raposa já tenha passado a tratar seus filmes de ação com um pouco mais de respeito quando a franquia mutante for revisitada.

Futuro do carro Pontiac em "Transformers" está indefinido

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Um dos carros da produção de "Transformers" está com o futuro indefinido. Isso porque a empresa fabricante das marcas utilizadas no filme, a General Motors, definiu esta semana que até 2011 a marca Pontiac, tradicional nos Estados Unidos, deixará de ser fabricada.

Segundo o site G1, a notícia faz parte da decisão da empresa para sobreviver a crise financeira mundial que se instalou desde setembro de 2008. Serão cortados 21 mil postos de trabalhos nos Estados Unidos. O fim da produção do Pontiac, segundo a GM, é para tentar manter os esforços na fabricação dos carros de suas outras montadoras, Chevrolet, Cadillac, Buick e GMC.

A Paramount já havia anunciado a produção do terceiro filme para 2011. Michael Bay desmentiu, dizendo que precisa descansar pelo menos um ano depois da estreia de "Transformers 2 - A Vingança dos Derrotados". Com isso, a possibilidade de estreia do filme, levando o nome de Bay, recairia para 2012, embora nenhuma data foi confirmada.

Segundo a Variety, caso a produção venha acontecer, muitos carros da produção terão que ser repensados, depois da confirmação por parte da GM, do fechamento da linha Pontiac. A marca é uma das mais tradicionais dos Estados Unidos e uma das que mais geram publicidade tanto para o cinema como para a televisão. O Pontiac Solstice apareceu no primeiro filme "Transformers", como Jazz, a máquina que acaba sendo destruída por Megatron.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Warner Bros. libera novos pôsteres de "Harry Potter 6"

A Warner Bros. liberou quatro novos pôsteres de “Harry Potter e o Enigma do Príncipe”. O filme, que estreará em 15 de julho, é o sexto da franquia, que contará com ainda mais dois longas-metragem para encerrar-se. Veja os pôsteres mais abaixo.

No primeiro pôster, temos Rupert Grint (Ron Wasley) e Bonnie Wright (Gina Weasley); no segundo, Daniel Radcliffe (Harry Potter) ao lado de Michael Gambon (Alvo Dumbledore); na terceira imagem, Emma Watson (Hermione Granger) está ao lado de Jim Broadbent (Horace Slughorn); e por último, Alan Rickman (Serverus Snape) e Tom Felton (Draco Malfoy).

Na trama, nem o mundo dos “trouxas” – o mundo não mágico – nem a escola de magia estão a salvo de ataques dos magos malvados. Mesmo com os perigos rondando, Harry Potter deve ir para Hogwarts treinar suas habilidades mágicas para a batalha final com Lorde Voldemort. A direção está por conta de David Yates, o mesmo diretor de ”Harry Potter e a Ordem da Fênix”.









Veja novas imagens da comédia "Uma Noite no Museu 2"

O site IGN divulgou novas imagens do longa "Uma Noite no Museu 2", continuação do filme homônimo de 2006 estrelado por Ben Stiller ("Trovão Tropical"). Nas imagens, Stiller aparece com o restante do elenco.

Na história, as peças do Museu Natural de Nova York, onde se passa o primeiro filme, são transferidas para o Instituto Smithsonian em Washington. Entre os personagens históricos que ganham vida, estão Abraham Lincoln, General Custer, Amelia Earhart e Albert Einstein.

Além de Stiller, também no elenco Owen Wilson ("Marley e Eu"), Steve Coogan ("Volta ao Mundo em 80 Dias"), Bill Hader ("Saturday Night Live") Jon Bernthal ("As Torres Gêmeas"), Alain Chabat ("Asterix e Obelix: Missão Cleópatra"), Eugene Levy ("American Pie: A Primeira Vez é Inesquecível"), Robin Williams ("Uma Babá Quase Perfeita") e Amy Adams ("Dúvida").

A direção é de Shawn Levy ("Doze é Demais"), com roteiro de Robert Ben Garant ("Bolas da Fúria") e Thomas Lennon ("Táxi”). “Uma Noite no Museu 2” estreia no Brasil no dia 22 de maio. Veja abaixo as imagens divulgadas:












Schwarzenegger fala sobre "O Exterminador do Futuro 4"



O ator Arnold Schwarzenegger ("O Sexto Dia") participou de um videochat do jornal americano LA Times e revelou detalhes de sua participação em "O Exterminador do Futuro 4 - A Salvação". Segundo o astro, ele só estará presente na fita se não tiver que atuar nela.

"Eu deixei bem claro que eu não tenho tempo para fazer o filme", disse Schwarzenegger. A Warner e o diretor McG ("As Panteras") estão procurando uma maneira de inserir imagens do governador da Califórnia do "Exterminador" original no novo filme. "Eu disse que estaria disposto a participar do filme se eles conseguissem uma tecnologia capaz de fazer isso, então eles estão trabalhando nisso", completou o ator.

Schwarzenegger disse que tem se encontrado com McG e que autoriza o uso de suas imagens no filme dessa maneira. O astro atuou nos três primeiros filmes da franquia, sendo o primeiro responsável por alavancar sua carreira. "O Exterminador do Futuro" foi um dos grandes sucessos de 1984 e sua popularidade o consagrou como um dos clássicos do gênero.

A trama do quarto longa coloca John Connor (Christian Bale, de "O Grande Truque") como líder da resistência humana contra as máquinas da Skynet. Quando encontra Marcus Wright (Sam Worthington, de "Morte Súbita"), um viajante do tempo desmemoriado, ele tem que descobrir se Marcus é do passado ou do futuro e o que ele está fazendo lá. O longa está previsto para estrear no dia 5 de junho deste ano.

domingo, 19 de abril de 2009

Veja novos pôsteres de "O Exterminador do Futuro 4"

A Warner acaba de divulgar os mais novos pôsteres de “O Exterminador do Futuro: A Salvação”. As imagens trazem os atores principais Christian Bale (“Batman: O Cavaleiro das Trevas”) e Sam Worthington (“Morte Súbita”) dividindo a cena com um dos peões caçadores de humanos. Veja abaixo.

A quarta parte da conhecida franquia transporta a batalha de homens contra máquina para 2018, em plena guerra capaz de destruir todo o planeta. Christian Bale é John Connor, o homem predestinado a liderar a resistência humana contra o supercomputador Skynet e seu exército de exterminadores. Com a repentina chegada do misterioso Marcus Wright (Worthington), Connor tem que decidir se o viajante do tempo é a solução ou o problema.

Como Skynet prepara seu ataque final, Connor e Marcus embarcam em uma odisséia que os levará ao centro de operações da inteligência mecânica, local onde eles descobrem o terrível segredo por trás da possível aniquilação da humanidade. No elenco também temos Helena Bohnam Carter ("Clube da Luta"), Bryce Dallas Howard ("A Dama da Água"), Anton Yelchin ("Alpha Dog") e o rapper Common ("O Procurado").

A direção está a cargo de McG ("As Panteras"). "O Exterminador do Futuro 4: A Salvação" tem estreia prevista para 5 de junho nos cinemas nacionais.



Zac Efron confirmado para viver Jonny Quest no cinema

De acordo com informações do site do jornal americano LA Times, o ator Zac Efron (da franquia "High School Musical") finalmente foi confirmado para interpretar o papel-título de "Jonny Quest", após muito tempo tendo seu nome envolvido em rumores. A contratação de Efron é uma confirmação de que a Warner Bros., produtora do longa, queria adaptar o personagem dos desenhos como um jovem mais maduro, para cativar um público maior. O Quest original tem apenas 11 anos, bem menos do que os 21 de Efron.

A Warner ainda está preocupada com o nome da produção. Ainda de acordo com o LA Times, o nome do filme pode não ser "Jonny Quest", para não criar nenhuma ligação direta com o desenho animado. O estúdio está se baseando no exemplo de "Speed Racer", longa de 2008, que custou US$ 120 milhões, mas arrecadou apenas US$ 44 milhões nos Estados Unidos.

No desenho animado de 1964, Jonny Quest viaja o mundo ao lado do seu pai, um cientista que trabalha para o governo americano e que enfrenta inúmeras ameaças por conta de suas descobertas. Dwayne "The Rock" Johnson ("O Escorpião Rei") ainda está em negociações para o filme, que não tem data para começar a ser filmado.



quarta-feira, 8 de abril de 2009

Saiba mais sobre: Velozes e Furiosos 4


Seguindo basicamente a fórmula certa para um filme-testosterona, "Velozes e Furiosos 4" tem a moral questionável, roteiro ralo e personagens esquemáticos, mas que compensa em suas cenas de ação altamente bem realizadas.









É fácil ficar no território conhecido, principalmente em uma franquia que não é exatamente apoiada em sua originalidade, como é o caso da série "Velozes e Furiosos", que já nasceu como uma versão de "Caçadores de Emoção" trocando o surf pelos carros tunados. Assim, o diretor Justin Lin, que também comandou o episódio anterior, resolveu apostar no óbvio neste quarto capítulo da franquia, visando agradar o público que tornou a "saga" um sucesso.

Trazendo de volta o elenco principal do original - algo que ele já ensaiava desde o longa anterior - este "Velozes e Furiosos 4" coloca na cena o carisma de Vin Diesel, cenas de ação cuidadosamente amalucadas, uma trilha sonora que mais lembra uma festa de hip-hop e mais mulheres se esfregando que em um pornô lésbico, tudo na medida para enlouquecer os fãs adolescentes da franquia, pontuando o filme com momentos que os farão aplaudir em alto e bom som durante a projeção.

A história da fita ignora solenemente o segundo filme da série, "+ Velozes + Furiosos", não por coincidência o único que não contou com Vin Diesel no elenco. O longa, aliás, já abre com o personagem do astro, Dom Toretto, em ação, orquestrando um roubo a um caminhão tanque junto à sua gangue, que inclui sua namorada Letty (Michelle Rodriguez) e seu grande amigo Han (Sung Kang), um dos protagonistas de "Velozes e Furiosos 3 - Desafio em Tóquio". Com a polícia em sua cola, o trio decide se separar, com Han indo se aventurar no Japão e Dom saindo com destino ignorado.

Algum tempo depois, morando na República Dominicana, Toretto recebe uma ligação de sua irmã, Mia (Jordana Brewster), que o avisa de uma trágica morte, evento este que o leva de volta aos EUA em busca de vingança. Enquanto isso, Brian O'Conner (Paul Walker), agora um agente do FBI, procura pistas sobre um dos maiores traficantes de drogas atuando no país, um homem conhecido apenas como Braga. Os caminhos de O'Conner e Toretto inevitavelmente se cruzarão, colocando esses dois homens novamente correndo lado-a-lado, após eventuais brigas e desentendimentos para eliminar um pouco de testosterona.

O roteiro da fita não passa, é claro, de uma grande desculpa para criar mirabolantes cenas de ação automobilística que desafiam todas as leis da física. E é aqui que a franquia "Velozes e Furiosos" se destaca em relação às dezenas de genéricos criados após o lançamento do original, graças ao nível das acrobacias que só podem ser feitas com um orçamento decente e capacidade técnica para criar sequências emocionantes, comandadas com eficiência por Lin.

Além disso, como já conhecemos aqueles personagens, esse fino vínculo acaba por colocar um pouco de investimento emocional da audiência nessas cenas, algo que as imitações baratas não conseguem, até pela falta de carisma e presença dos atores que participam da grande maioria dessas produções. Neste sentido, a persona cinematográfica de Diesel, como o eterno anti-herói durão, e de Paul Walker, o mocinho canastrão com um pendor para a indisciplina, ajudam bastante.

Quanto aos demais atores já conhecidos da franquia, Michelle Rodriguez basicamente entra e sai de cena rapidamente, Jordana Brewster tem apenas o trabalho de parecer bonita e Sung Kang só aparece para fazer uma ligação entre esse filme e o anterior - no qual o seu personagem havia, inclusive, morrido.

É até um pouco complicado analisar o trabalho do restante elenco porque... bem, basicamente cada um ali não está trabalhando em uma produção artística, mas em uma linha de montagem, contando com suas funções específicas. É nos coadjuvantes que realmente se nota que o texto joga estereótipos de personagens na tela, esperando que o público não note a falta de originalidade do roteiro enquanto é distraído por frases de efeito, mulheres se agarrando e cenas de ação - o que dá muito certo, considerando a intenção da película.

Tem-se o capitão (Jack Conley) que, eventualmente, fecha a investigação do protagonista, o agente mauricinho (Shea Whigham) que entra em conflito com o herói e que só serve para fazer idiotices, e a novata que fica apenas no computador. Já os vilões são maus e caricatos, sendo estes grandalhões e impiedosos (Laz Alonso) ou maquiavélicos e gananciosos (John Ortiz). A exceção, como sempre, vai para a capanga bonitinha (Gal Gadot), que acaba ajudando os "heróis" no fim das contas.

No entanto, o que mais me incomodou no filme foi a moralidade distorcida deste, que valida condutas como liberar testemunhas ilegalmente, surrar colegas de trabalho do nada e até realizar uma fuga da prisão como se fosse o maior dos atos de camaradagem! É como se o longa dissesse que é "cool" quebrar leis e regras, e quem fizer isso será recompensados com carrões e mulheres. É uma ótima mensagem para a juventude, aliás...

Um fato interessante é que o filme se utiliza de uma linguagem que remete a dos jogos da franquia de games "Need For Speed", com alguns gráficos que aparecem na tela lembrando bastante alguns indicadores do jogo. O paradoxo está no fato de que a série "Velozes e Furiosos" influenciou bastante os jogos mais recentes desta marca, em uma troca bastante bizarra entre essas duas mídias.

E é isso que este novo filme da "saga" é, no fim das contas: um game de corrida bem feito, com um roteiro ralo e moralmente questionável (para se dizer o mínimo), mas razoavelmente divertido para o seu público e perfeitamente esquecível para a audiência comum.

sábado, 4 de abril de 2009

Aumente a velocidade de sua velox 1Mb, 2Mb, 4Mb e 8Mb!

http://www.riooption.com.br/logo_VELOX.jpg

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quinta-feira, 2 de abril de 2009

'Monstros vs. alienígenas’ chega aos cinemas e impulsiona novo 3D

Animação da Dreamworks teve maior estreia do ano nos EUA.
Spielberg, George Lucas e outros também investem na nova tecnologia.

Hollywood parece ter encontrado a solução para fazer frente à pirataria e atrair o público de volta às salas de cinema: o 3D. Depois de anos de investimento em novas tecnologias, o retorno começa a dar frutos agora, com o lançamento da animação “Monstros vs. alienígenas”, que chega aos cinemas brasileiros nesta sexta-feira (3).

Foto: Divulgação/Divulgação

A animação 'Monstros vs. alienígenas' combina ação e humor (Foto: Divulgação)

Nos EUA, o sucesso foi incontestável: a superprodução da Dreamworks conquistou a maior estreia do ano, com bilheteria de US$ 58,2 milhões. No Brasil, as pré-estreias (que atraíram cerca de 63 mil espectadores) já prenunciam um desempenho semelhante, e o filme chega a 345 salas do país, sendo quase 50 delas equipadas para o formato 3D.

Novo 3D

Mas não estamos falando daqueles óculos de papelão com lentes coloridas de antigamente, nem daquelas imagens apagadas e confusas, que chegavam a dar dores de cabeça.

O novo 3D é nítido, envolvente e coloca o público praticamente dentro da tela, transformando a ida ao cinema em uma experiência impossível de ser reproduzida em casa. Além disso, os novos óculos são tão bacanas que você vai querer levar para casa.

Não à toa o 3D digital já conquista grandes nomes de Hollywood, como Steven Spielberg, George Lucas, Peter Jackson e James Cameron, que anunciaram recentemente projetos que exploram a nova tecnologia.

Atualmente, Spielberg está filmando sua adaptação de “Tintin” em 3D digital, que terá seqüência, também no formato, dirigida por Peter Jackson. Os estúdios Disney/Pixar planejam relançar, ainda este ano, “Toy Story” em três dimensões, enquanto George Lucas quer usar a nova tecnologia para levar a trilogia “Star Wars” de volta aos cinemas. Já Cameron está finalizando a ficção científica “Avatar” em 3D digital e já prepara uma nova versão tridimensional de seu filme-fenômeno “Titanic". Só para citar alguns exemplos.

“Monstros vs. alienígenas” é o primeiro filme em 3D da Dreamworks, mas o diretor geral do estúdio, Jeffrey Katzenberg, afirma que daqui para frente todas as produções serão criadas para o novo formato, que ele chama de “InTru3D”.

Além das novas tecnologias de captação e finalização, a novidade desse formato é que todo o material é criado e captado, do roteiro à finalização, diretamente para a projeção em 3D, e não adaptado posteriormente para essa tecnologia. Essa nova forma de trabalho pode encarecer a produção em cerca de 15%, mas se esta é a aposta dos grandes nomes de Hollywood, deve compensar o investimento.

Dos quadrinhos para os cinemas

“Monstros vs. alienígenas” traz um quinteto de monstros que se conhecem em uma prisão confidencial do governo americano, depois de serem detidos e considerados aberrações da natureza. Mas, quando o mundo é invadido por alienígenas do mal, o mesmo governo pede ajuda ao grupo para expulsar os invasores, prometendo sua liberdade em troca.

Inspirada nos quadrinhos de terror “Rex Havoc”, a trama faz uma sátira dos filmes do gênero catástrofe e traz como heróis os monstros Ginórmica, uma garota de 15 metros de altura, Dr. Barata, um cientista transformado em inseto falante, Elo Perdido, um ser pré-histórico entre o macaco e o peixe, Bob, um sujeito disforme e gelatinoso, e Insectosaurus, um inseto que cresceu 106 metros depois de submetido a radiação. Os personagens são dublados por Reese Witherspoon, Hugh Laurie, Will Arnett, Seth Rogen, Kiefer Sutherland, entre outros.

O humor está presente desde a primeira seqüencia da animação, em que alienígenas chegam à Terra e ameaçam a vida humana. Um presidente americano metido a herói tenta dialogar com o invasor. Mas o vilão não está para conversa e ignora os apelos do presidente, responsável pelas melhores piadas da cena.

“Monstros” também tem muita ação, em combates acelerados entre a turma de monstros e os alienígenas. Enquanto Ginórmica, desengonçada, usa carros como patins, os demais monstros não sabem se salvam os humanos, atacam o vilão ou caem na gargalhada. E o espectador ali, dentro da tela, como se fizesse parte da ação.

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