sexta-feira, 31 de outubro de 2008

A melhor forma de comprar bilhetes para diversos eventos

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Confira detalhes sobre as estréias da semana

Uma mistura de gêneros marca as estréias dessa semana nos cinemas brasileiros. A esperada continuação de "Jogos Mortais", que está entre os dez mais vistos do cinema americano; a comédia "Eu, Meu Irmão e Nossa Namorada", o thriller "A Lista" e "Rocknrolla", nova produção de Guy Ritchie. Confira mais detalhes abaixo:

JOGOS MORTAIS 5

Na quinta parte da popular franquia "Jogos Mortais", Hoffman (vivido pelo ator Costas Mandylor no filme anterior) parece ser a última pessoa viva que pode continuar com o legado de Jigsaw. Mas, quando seu segredo é ameaçado, Hoffman deve partir para a caça para eliminar todas as pontas soltas. No elenco vemos a volta da maioria dos personagens do filme anterior. O vilão Jigsaw retorna na pele de Tobin Bell (“A Hora do Arrepio”); o agente Strahm é interpretado por Scott Patterson (da série “Gilmore Girls”); como Hoffman temos Costas Mandylor (“A Lenda de Beowulf”); e como Jill temos a atriz Betsy Russell (“The Flunky”). A atriz Julie Benz (“Rambo IV”) também integra a equipe. Confira mais detalhes aqui.

EU, MEU IRMÃO E NOSSA NAMORADA

Dan (Steve Carell, de "O Virgem de 40 Anos"), um viúvo e pai de três filhas. O sujeito escreve uma coluna de aconselhamento familiar em um jornal local e tem como base regras bastante rígidas de comportamento. Todavia, quando se vê envolvido e apaixonado pela namorada de seu irmão, todos os seus conceitos serão revistos. Juliette Binoche ("Invasão de Domicílio") interpreta o interesse amoroso do personagem de Carell, enquanto Dane Cook ("Amigos, Amigos, Mulheres à Parte") vive o seu irmão. No elenco, também estão John Mahoney ("Atlantis - O Reino Perdido"), Dianne Wiest ("Da Magia à Sedução"), Alison Pill ("Querida Wendy"), Brittany Robertson ("Keeping Up With the Steins"), Emily Blunt ("O Diabo Veste Prada"), entre outros. Assista ao trailer clicando aqui.

A LISTA - VOCÊ ESTÁ LIVRE HOJE?

O contador Jonathan Messer (Ewan McGregor) é um rapaz solitário, até conhecer o Wyatt Bose (Hugh Jackman), que o encoraja a entrar numa rede de sexo anônimo, na qual lindas garotas estão apenas a um telefonema de distância. Jonathan conhece uma garota com quem cria uma forte ligação, mas logo descobre que os motivos da aproximação de Wyatt são muito mais sinistros do que parecem. Confira extras sobre a produção aqui.

ROCKNROLLA - A GRANDE ROUBADA

O submundo do crime de Londres é atraído por um grande golpe milionário elaborado por um mafioso russo. Forma-se assim um verdadeiro turbilhão de problemas envolvendo diversos e atrapalhados tipos criminosos. O ator Tom Wilkinson (“O Sonho de Cassandra”) vive o letal líder da máfia londrina, integrante do velho regime que acaba perdendo terreno para o mafioso estrangeiro. Gerard Butler (“300”) encarna One Two, um bandido espertalhão que aprendeu a jogar dos dois lados da cerca, e Idris Elbra (“O Gângster”) faz Mumbles, seu companheiro. A atriz Thandie Newton (“À Procura da Felicidade”) interpreta a parceira de Butler. Esta produção marca a volta do cineasta Guy Ritchie (“Destino Insólito”) ao estilo de filme que o consagrou, trazendo bandidos, edição frenética e diálogos cômicos como em “Snatch – Porcos e Diamantes” e “Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes”. Mais detalhes aqui.


quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Christopher Nolan comenta um possível terceiro "Batman"

Após alguns meses de férias em local ignorado, o diretor do sucesso de bilheteria e de crítica "Batman - O Cavaleiro das Trevas", Christopher Nolan, finalmente volta a cena hollywoodiana. Em entrevista ao blog Hero Complex do jornal L.A. Times, o cineasta falou sobre a franquia Batman, tanto do presente quanto do futuro desta.

Quanto aos aspectos políticos que muitos viram no segundo longa do homem-morcego dirigido por ele, Nolan diz que, embora analogias com o presente político da sociedade não tenham sido propositais, certas cenas fizeram com que o público realmente começasse a se questionar quanto àquelas ações vistas na tela, algo que ele não considera necessariamente ruim. O cineasta cita como exemplo a seqüência do interrogatório entre Batman (Christian Bale) e o Coringa (Heath Ledger), na qual existia o paradoxo de como se lutar com alguém que triunfa com o ato da agressão.

Porém, o ponto principal a ser abordado na curta entrevista fora se o cineasta voltará para o terceiro filme da franquia. Aqui, Nolan fora bastante enigmático. Segundo ele, existem perguntas básicas a serem respondidas por ele antes de tal decisão. Primeiramente, existe uma história que vai mantê-lo emocionalmente interessado pelos dois ou três anos necessários para a feitura de um filme desse porte? A segunda pergunta, mais superficial, é: quantas terceiras partes de séries cinematográficas são dignas de nota?

Parece que o cineasta está a par da "maldição do terceiro filme" que cerca boa parte das franquias de sucesso na sétima arte. No entanto, ele já diz para os fãs: havia também um estigma em relação às partes dois que fora quebrado com sucesso por "Batman - O Cavaleiro das Trevas". Nolan afirma que tudo gira em torno do roteiro. Se houver um que lhe agrade, tudo é possível. Completando a entrevista com uma rápida piada, o cineasta brinca dizendo que espera que essa resposta escorregadia tenha sido boa o suficiente.

Sobre futuros projetos, o diretor diz que está em uma encruzilhada: embora tenha uma certa vontade em voltar a realizar filmes menores, ele afirma ter tido uma emoção única lidando com equipamentos de alta tecnologia e cenas altamente complexas, ainda não tendo definido o que fará em um futuro próximo. Os fãs aguardam ansiosamente pela decisão do diretor.


Conheça as 10 piores adaptações de games aos cinemas

Nem sempre adaptações para a grande tela são bem sucedidas. As vezes não agradam os fãs ou mesmo não fazem jus à obra original. Pensando no fato, o site especializado Gametrailers.com, um dos maiores veículos de divulgação de games em todo o mundo, elegeu as dez piores adaptações que já surgiram nos cinemas. Confira o vídeo aqui.

O critério utilizado foi a manifestação do público em sites como o Imdb.com e o Rottentomatoes.com, portais que classificam filmes de acordo com a nota dada pelos fãs. As escolhas dos atores e a semelhança com os personagens dos jogos, assim como a caracterização também tiveram peso na decisão. Os três “ganhadores” foram “BloodRayne” (2005) , “Super Mario Bros” (1993) e “Alone in the Dark – O Despertar do Mal” (2005).

Dirigido pelo alemão Uwe Boll ("Em Nome do Rei"), considerado por muitos como o “assassino de franquias virtuais”, “BloodRayne” conta a história de uma híbrida – meio vampira, meio humana – que vai atrás do tirano rei dos vampiros responsável por estuprar sua mãe. Fracasso de bilheterias, arrecadou apenas US$ 3,6 milhões, tendo um custo de US$ 25 milhões. Desagradou muito os fãs, pois a franquia é bastante famosa entre os jogadores.

Com certeza gamers de qualquer idade conhecem os carismáticos encanadores italianos Mario e Luigi, da série “Super Mario Bros” da Nintendo. O que alguns não sabem é que o maior sucesso do mundo dos games já teve sua deplorável adaptação. O maior pecado cometido no filme foi a contextualização. Totalmente aquém do enredo apresentado nos jogos, o filme trazia uma história futurista com personagens mal caracterizados. Destaque ao Rei Koopa, que originalmente é uma tartaruga com ares de dragão, na película foi recriado na pele de Dennis Hopper (“Apocalypse Now”) com penteado punk.

Não coincidentemente ele retorna. “Alone in the Dark” também foi dirigido por Uwe Boll. Com roteiro torto, fracas interpretações e efeitos especiais pífios, os fãs execram o longa. Criado em 1992 pela Infrogames, o jogo revolucionou com belos cenários, trilha sonora inovadora e enredo instigante. É considerado o Pai dos jogos do gênero de Terror. Foi predecessor de sucessos como “Resident Evil” e “Silent Hill”.

Continuando a lista temos mais uma aparição de Uwe Boll em “A Casa dos Mortos” (2003); seguido por “Mortal Kombat: A Aniquilação” (1997); “Double Dragon” (1994); “Wing Commander: A Batalha Final” (1999); “Street Fighter: A Batalha Final” (1994); “Doom: A Porta do Inferno” (2005); “DOA: Dead or Alive” (2006).

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Masp exibe filmes da Mostra de 2007 de graça

Destaques da programação do ano passado estão em cartaz no vão livre.
Os filmes são exibidos diariamente, às 19h30, em sessões gratuitas.


Foto: Jéssica Câmara Ribeiro/VC no G1

Sala de cinema é montada no vão livre do Masp (Foto: Jéssica Câmara Ribeiro/VC no G1)

Os que estão atrasados com os últimos lançamentos do cinema podem aproveitar as sessões da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo realizadas no vão livre do Masp, de graça. A seleção dos filmes deste ano foi baseada nos destaques da Mostra de 2007.

A programação segue abaixo. Se programe e aproveite a última semana de filmes. As sessões acontecem diariamente, sempre às 19h30.


Segunda-feira (27) - "Across the universe", de Julie Taymor
Canções clássicas dos Beatles foram atualizadas, criando uma estrutura dramática para o seu conteúdo.

Terça-feira (28) - "Control", de Anton Corbijn (veja o trailer ao lado)
Recria os últimos anos de Ian Curtis, líder da banda Joy Division, que se matou aos 23 anos em 1980, pouco antes de embarcar para a sua primeira apresentação nos Estados Unidos.

Quarta-feira (29) - "Viagem a Darjeeling", de Wes Anderson
Três irmãos realizam uma viagem à Índia na tentativa de se reaproximar um ano depois da morte de seu pai.

Quinta-feira (30) - "Maré, nossa história de amor", de Lucia Murat
Musical baseado em "Romeu e Julieta", que se passa na favela de mesmo nome no Rio de Janeiro.

Morre diretor de 'Garganta profunda'

Gerard Damiano, de 79 anos, faleceu de complicações cardiovasculares.
Rodado em 1972, filme arrecadou mais de US$ 600 milhões no mundo.


Divulgação/Divulgação

Cena do filme ''Garganta profunda'', maior sucesso da carreira de Gerard Damiano (Foto: Divulgação)

O diretor de origem italiana Gerard Damiano, autor do famoso filme pornô "Garganta profunda", morreu na Flórida aos 79 anos de idade de complicações cardiovasculares.

Damiano chegou a dirigir cerca de 50 filmes pornô, mas ele sempre será lembrado por "Garganta profunda", rodado em 1972 em uma semana e protagonizado por Linda Lovelace a um custo de US$ 25 mil.

O filme se tornou um fenômeno mundial: foi o primeiro longa pornô a ser exibido em cinemas tradicionais, a receber uma crítica no jornal "New York Times" e a ser visto por mais de dez milhões de pessoas, chegando a arrecadar mais de US$ 600 milhões pelo mundo.

O título "Garganta profunda" fazia referência à insólita localização do clitóris da protagonista. O nome se tornou ainda mais popular quando foi usado pelos jornalistas Bob Woodward e Carl Bernstein para indicar a sua fonte em meio às investigações do caso de Watergate.

O sucesso de público da obra cinematográfico foi acompanhado por grandes polêmicas. O filme foi banido de vários estados dos EUA, tornou-se alvo de grupos religiosos e o ator Harry Reems, que fazia o papel do médico que descobria peculiaridade anatômica da protagonista, sofreu inúmeros processos.

Linda Lovelace, nascida Linda Susan Boreman (foi o próprio Damiano que sugeriu o nome artístico da atriz), denunciou em sua autobiografia que foi obrigada pelo marido a rodar o filme pornográfico, que se tornou um símbolo da revolução sexual dos anos 1970.

Damiano, um cabeleireiro que passou a trabalhar para a indústria pornográfica, dirigiu mais outros 50 filmes, como "O diabo na carne de Miss Jones", mas sem chegar ao retumbante sucesso de "Garganta profunda".

No universo do cinema pornô, Damiano era conhecido por colocar uma trama em um gênero conhecido por negligenciar a lógica narrativa.

Damiano foi inspiração para o personagem vivido por Burt Reynolds no filme "Boogie Nights", um diretor de filmes pornográficos que busca o reconhecimento artístico.

domingo, 26 de outubro de 2008

Madonna faz exame de consciência em filme sobre o Malau

Documentário 'Eu sou porque nós somos' está na Mostra de SP.
Cantora mostra país onde adotou seu filho caçula, David Banda.


Filme de Madonna expõe os graves problemas do país africano (Foto: Divulgação)

Está em cartaz na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo o mais recente filme que leva a assinatura de Madonna, "Eu sou porque nós somos", documentário feito no Malauí, país onde a cantora acabou adotando o pequeno David Banda. Com roteiro e narração da diva pop, o filme expõe os graves problemas do país africano, como fome, falta de educação e epidemia de Aids.


"Eu sou porque nós somos" é revelador no sentido de esclarecer não apenas os problemas dessa sociedade, mas também suas origens. A Aids, por exemplo, se espalha cada vez mais também graças a antigas tradições das vilas. Em um dos casos, a mulher soropositiva, após perder o filho também portador do HIV, tem que ser "limpa", o que significa que um homem casado vai ter relações sexuais com ela. Não se fala em educação sexual, não se fala em proteção nem em formas de evitar a disseminação da doença, que já é responsável por cerca de um milhão de crianças órfãs no país.

Cena do filme 'Eu sou porque nós somos' (Foto: Divulgação)

A situação de miséria é grave também. O filme todo é permeado por imagens de pessoas doentes, com as costelas aparentes, braços e pernas quase atrofiados de tão magros. A maioria não tem acesso a escolas, e as crianças ainda sofrem com a violência de rituais macabros.

Além de apontar os problemas do Malauí, o filme recorre a quem pode compreendê-los a ponto de sugerir soluções -porque ao espectador, a certa altura, parece que não há mais esperança. Especialistas do mundo todo e autoridades africanas, de forma coerente, mostram como a população, desde que com apoio externo, pode trabalhar em benefício próprio.

Ao longo de "Eu sou porque nós somos" Madonna vai mostrando as pessoas que conheceu durante suas viagens ao Malauí, aquelas que ela de alguma forma ajudou, pagando escola ou dando uma casa, até a adoção do pequeno David Banda - caso no qual, no entanto, ela não se aprofunda. E soa admirável a iniciativa de trabalhar em prol de quem realmente precisa, mas o que acaba atrapalhando o documentário é a análise cheia de clichês que a cantora apresenta, com aquela visão típica de quem enxerga o mundo de cima -literalmente, dos Estados Unidos e da Europa.

Com o discurso "essas pessoas sofrem tanto e têm uma alegria imensa de viver, como posso eu reclamar de algo?", a cantora encerra o filme fazendo um exame de consciência e convocando os espectadores para fazerem a sua parte. O ditado "Eu sou porque nós somos", que dá título ao longa, se refere justamente às relações entre as pessoas do mundo todo, como é possível ajudar e influenciar os outros num mundo globalizado como o nosso. E Bill Clinton encerra com a frase de feito: "temos que perceber que as nossas semelhanças são mais importantes que as diferenças".

Filme revela a vida sem glamour dos super-heróis de Hollywood

'Confissões de super-heróis' tem sessões na Mostra esta semana.
Superman é franzino, Batman, pavio-curto, e Hulk, um ex sem-teto.


Batman, Superman e Hulk em cena de 'Confissões de super-heróis' (Foto: Divulgação)

Super-heróis dos quadrinhos são a bola da vez em Hollywood. Na língua dos estúdios e dos produtores da capital mundial do cinema de entretenimento, nomes como Batman, Homem-Aranha, Hulk e Superman equivalem a montanhas de dinheiro em bilheterias e merchandising. Enquanto isso, há poucos quilômetros dali, na Calçada da Fama, um grupo de atores fantasiados de heróis das HQs circula diariamente entre os turistas em busca de gorjetas e, principalmente, de alguém que lhes dê uma chance para se tornarem eles próprios celebridades dignas de uma estrela no boulevard em que caminham.

Confira os destaques da 1ª semana da Mostra Internacional de Cinema de SP

Superman é certamente o mais obstinado dos quatro personagens retratados em “Confissões de super-heróis”, documentário exibido nesta quarta (22), às 22h10, na Mostra de Cinema de São Paulo – veja dias e horários alternativos abaixo. Há 11 anos no serviço, ele já transformou sua casa em um verdadeiro QG do Homem de Aço, com pôsteres, bonecos e souvenires do herói da DC Comics espalhados por todo canto do local. Franzino, porém idêntico do pescoço para cima ao ator Christopher Reeves, que interpretou o personagem no filme clássico da década de 1980, o Superman da Calçada da Fama se orgulha ao revelar sua identidade supostamente verdadeira: Christopher Dennis (além da coincidência no primeiro nome com o ídolo, o sobrenome é o mesmo da estrela de cinema Sandy Dennis, a quem o Superman da Calçada chama de mãe, embora nem mesmo alguns familiares da atriz o reconheçam).


Idêntico da cabeça para cima a Christopher Reeves, Superman é o mais obcecado pelo trabalho (Foto: Divulgação)

Mais experiente e até com alguma fama conquistada através de reportagens sobre o trabalho dos atores de rua de Hollywood, Chris “Superman” Dennis funciona como uma espécie de líder e embaixador do local – é a ele que Marilyn Monroe recorre para reclamar de turistas japoneses que tiraram fotos com ela e não deram gorjetas, e é ele quem controla o temperamento explosivo do Batman, que antes de vestir a máscara do Homem-Morcego afirma ter deixado “um rastro de corpos” pelo Texas enquanto trabalhava como capanga para um mafioso italiano. Faixa preta em artes marciais, Maxwell Allen, o Batman, faz jornada dupla trabalhando como segurança nos perímetros dos estúdios de cinema e lamenta não ter conseguido papéis relevantes até hoje por ser “muito parecido com o George Clooney”. Sua mulher, aliás, concorda.

O núcleo de super-heróis que passam pelo divã do diretor Matthew Ogens inclui ainda a Mulher Maravilha e o Hulk. Rainha do baile e cheerleader na cidadezinha onde nasceu e cresceu, Maynardville, no Tennessee, a Mulher Maravilha Jennifer Wenger resolveu tentar a sorte em Hollywood logo após terminar o colegial. Com apenas algumas pontas em seriados e comerciais para a televisão, ela resolveu vestir o microshorts e a tiara da heroína da DC para garantir sua sobrevivência enquanto não emplaca um grande projeto.

Mulher Maravilha reclama da relação com o pai superexigente e com o marido, que só quer saber de trabalho (Foto: Divulgação)

O mesmo vale para o jovem negro Joseph McQueen, que só topa acordar todas as manhãs e caminhar por seu bairro a pé debaixo da fantasia quente do Hulk – “me sinto um loser”, confessa enquanto passa diante de um casal de jovens amigas – porque acredita que o sucesso ainda vai bater à sua porta. Depois de viver como sem-teto em Los Angeles por quatro anos logo ao chegar de sua cidade na Carolina do Norte apenas com o dinheiro de um videogame Super Nintendo vendido, McQueen comemora como um Oscar a sua escolha para um papel coadjuvante em “Finishing the game: the search for a new Bruce Lee”, filme B com jeitão anos 70, que se propõe a encontrar um substituto para a lenda das artes marciais e concluir seu último e inacabado longa, “Game of death”.

Supervilões?

Além do drama pessoal e psicológico de cada um dos atores, “Confissões de super-heróis” registra ainda as dificuldades que eles enfrentam para trabalhar na Calçada da Fama. Altamente rigorosa, a polícia de Los Angeles coloca oficiais à paisana para conferir se não há excessos na abordagem aos turistas. Se houver, é cadeia, como o documentário mostra de maneira tragicômica em um episódio em que foram presos o Elmo, do “Vila Sésamo”, e o Sr. Incrível, da animação “Os Incríveis”. Max Allen, o Batman de pavio-curto, também já foi preso por discutir com passantes.

Para um ex-prefeito de Hollywood entrevistado pela equipe do documentário, aqueles homens fantasiados de super-heróis que fazem a alegria do álbum fotográfico de muita gente não passam de “mendigos”, que precisam ser retirados de lá.

Polícia prende suspeito de assassinato e busca sobrinho de Jennifer Hudson

William Balfour, de 27 anos, é suspeito de matar mãe e irmão da atriz.
Julian King, de 7 anos, teria sido levado em um Chevrolet branco.


Foto: AP/Departamento de Polícia de Chicago
AP/Departamento de Polícia de Chicago
Julian King, sobrinho de Jennifer Hudson, está desaparecido
(Foto: AP/Departamento de Polícia de Chicago)

A polícia de Chicago prendeu nesta sexta-feira (24) William Balfour, de 27 anos, suspeito de matar a mãe e o irmão da atriz Jennifer Hudson. A mãe de Jennifer, Darnell Donerson, de 57 anos, e seu irmão, Jason Hudson, de 29 anos, foram encontrados mortos em casa nesta sexta.

Julian King, de 7 anos, sobrinho de Jennifer, teria sido levado em um Chevrolet Suburban branco, carro que estaria na cena do crime. O garoto está desaparecido.

O suspeito preso já cumpriu pena durante quase sete anos por tentativa de assassinato, roubo de veículo e posse de veículo roubado. Ele já foi casado com Julia, irmã de Jennifer, e morava na casa em que ocorreu o assassinato. O casal se separou e a mãe de Jennifer teria pedido que William se mudasse da casa da família.

A polícia classificou o episódio como "violência doméstica" e diz que pelo menos uma das vítimas apresentava ferimentos que demonstravam tentativa de defesa. O corpo da mãe de Jennifer foi encontrado na sala, e logo depois foi descoberto o corpo de Jason, em um dos quartos. Não havia sinais de arrombamento na casa.

Da TV para o Oscar


Foto: AP Photo/Evan Agostini
AP Photo/Evan Agostini
A atriz Jennifer Hudson faz parte do elenco de 'The secret life of bees' (Foto: AP Photo/Evan Agostini)

Hudson ganhou notoriedade ao participar da terceira edição do programa de talentos da TV "American Idol", em 2005. Ela se classificou entre os 12 finalistas, mas foi eliminada.

Mesmo assim, sua potente voz e popularidade a mantiveram em turnê e, finalmente, ele ganhou o papel de Effie White, no filme "Dreamgirls - Em busca de um sonho", de 2006.

O papel da cantora de soul, que é demitida do grupo feminino na década de 1960, deu a ela a Hudson o Oscar de melhor atriz coadjuvante e a transformou numa estrela em Hollywood.

Desde então, Hudson apareceu no filme "Sex and the city" e atualmente faz parte do elenco de "The secret life of bees".

De acordo com a imprensa, ela estava na Flórida quando recebeu a notícia do assassinato e estava voltando para Chicago.

‘W’, de Oliver Stone, retrata Bush como um presidente atrapalhado e abandonado

Ótimo entretenimento, filme mostra um jovem problemático e beberrão.
Em Houston, cinema que passava o longa estava vazio na última quarta.


Cena do filme 'W.', de Oliver Stone (Foto: Divulgação)

O presidente norte-americano, George W. Bush, está sozinho. Seu isolamento no centro de um estádio de beisebol, numa das cenas mais marcantes de “W”, sua cinebiografia arrasa-quarteirão que estreou no último fim de semana nos Estados Unidos, representa bem o atual momento deste personagem político.

Após oito anos de governo, Bush foi abandonado pelo seu próprio partido e, mesmo no Texas, sua terra natal, poucos parecem felizes com seu conterrâneo.

O G1 assistiu a “W”, de Oliver Stone, em um cinema na região central de Houston, maior cidade do estado de origem do presidente. Apesar de se tratar de um lançamento no cinema, e de a TV local passar vários anúncios do filme, menos de 15 pessoas assistiram à segunda sessão da última quarta-feira (22).

“O filme é ótimo, mostra bem quem ele é e o quanto ele foi abandonado por seu partido”, analisou o vendedor de artigos médicos Sam Williams, um dos poucos presentes na sala de projeção depois do fim do filme. “Todo mundo aplaudiu quando John McCain disse, no debate, que não era Bush, mas os republicanos são tão responsáveis pelo péssimo governo quanto o presidente.”

Sam Williams, texano e eleitor de Barack Obama, em cinema de Houston nesta sexta-feira (24) para assistir a 'W'. (Foto: Daniel Buarque/G1)

Eleitor de Obama e texano, Williams disse ter uma cabeça mais aberta do que muitos conterrâneos seus. Ele argumentou que o país precisa de um novo líder, que deixe de lado a “diplomacia caubói” e recupere o respeito de outros países.

Entretenimento
Ótimo entretenimento, o filme de Stone mostra Bush como um jovem problemático, beberrão, farrista, mas que tenta se tornar uma pessoa séria para conquistar o respeito de “papi”, como se refere ao ex-presidente George H.W. Bush. A história mostra a ascenção política de toda a família, tanto no Texas quanto no resto do país.

Essa busca pela atenção paterna e a política “de estômago”, sem a delicadeza diplomática, são apontadas no filme como as causas da invasão norte-americana do Iraque, um dos principais fracassos do governo.

“W” mostra de dentro alguns dos momentos mais importantes da política norte-americana nos últimos anos, com detalhes de discussões políticas importantes para todo o planeta.

A atuação excepcional de Josh Brolin, que encarna a personalidade do atual presidente a ponto de se confundir com ele, permite que se descubra um político inteligente e simpático, apesar bastante atrapalhado, pouco intelectual e quase inconsciente da importância do cargo que ocupa.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Catherine Zeta-Jones será a estrela de 'Cleo'

Atriz protagonizará musical de Steven Soderbergh.
Hugh Jackman também está negociando um papel no longa.


Catherine Zeta-Jones irá fazer mais um musical. A atriz galesa, que ganhou o Oscar de melhor atriz coadjuvante pelo papel de Velma Kelly em "Chicago", fará parte do elenco de "Cleo", musical que será dirigido por Steve Soderbergh.

O ator Hugh Jackman também está negociando um papel principal no filme, que se baseará história de Cleópatra, Marco Antônio e César.

Joseph Mankiewicz co-escreveu e dirigiu a "Cleópatra" mais famosa, épico de 1963 com Elizabeth Taylor, Rex Karrison e Richard Burton no elenco. O filme foi extremamente caro e sua estréia foi considerada um fracasso, mas foi indicado ao Oscar de melhor filme e acabou ganhando quatro estatuetas.

"Che", o filme mais recente de Soderbergh, que conta a vida de Che Guevara, está em cartaz na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. "Cleo" seria o primeiro musical de Soderbergh.

Zeta-Jones está na comédia romântica "A hora da virada", que estréia em janeiro. Ela também estrelou, no ano passado, o filme "Sem reservas". Jackman poderá ser visto nos cinemas no mês que vem, no filme "Austrália".

Novo ‘007’ mostra James Bond com sede de vingança

Com roteiro superficial, 'Quantum of solace' é continuação do filme anterior.
Agente busca redenção após a morte de sua amada Vesper (Eva Green).



Quem assistiu ao último filme de 007, “Cassino Royale”, lançado em dezembro de 2006, pode ter se admirado com o comportamento apaixonado do agente mulherengo, que acabou passando por maus bocados nas mãos da belíssima Vésper Lynd (Eva Green). Pois o segundo filme em que James Bond é vivido por Daniel Craig trata de curar definitivamente as feridas desse amor bandido.

“Quantum of solace”, que entra em cartaz no próximo dia 7 de novembro, traz o agente secreto mais violento do que nunca, com sede de vingança. O filme dirigido por Marc Forster já começa com movimentadas seqüências de ação, perseguição de carros, tiroteio e acidentes. A câmera corre tanto que o espectador chega a se perder. Mas Bond continua lá, cheio de classe, charme e elegância. E intacto.

Quem não assistiu a “Cassino Royale” tem poucas chances de compreender o que se passa neste 007. Ligações do último caso de Bond o levarão, agora, a uma organização criminosa que ninguém sabe ao certo como age nem como. Mas que tem ligações com a morte de Vesper e, portanto, instigará o agente britânico a, contra tudo e contra todos, descobrir o que se passa.

A “bond girl” da vez é a deslumbrante ucraniana Olga Kurylenko, que talvez pelo excesso de sentimentalismo do filme anterior, se mostra fria e pouco se envolve com 007. Os dois se unem motivados pelo desejo de vingança. Ela quer matar um militar que assassinou sua família, enquanto Bond tenta descobrir quem manipulou Vésper.

Filmado na Áustria, na Itália e no Chile, “Quantum of solace” mantém as paisagens paradisíacas que tradicionalmente colorem os filmes de 007, mas perde e muito para as outras produções do agente secreto. Lamentavelmente para os fãs, o roteiro é superficial e o humor inteligente da série se perde na amargura do protagonista. Fica a impressão de uma extensão mal feita do (ótimo) longa anterior, só isso.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Sam Raimi comenta o futuro da franquia "Homem-Aranha"


Em entrevista ao blog de quadrinhos da MTV, o cineasta Sam Raimi ("O Dom da Premonição" - foto) falou um pouco sobre o futuro da franquia "Homem-Aranha" no cinema. Tendo comandado todos os filmes do herói até o momento, ele fora recentemente confirmado para dirigir a quarta parte da saga, tendo novamente Tobey Maguire ("O Segredo de Berlim") como o personagem-título e seu alter-ego Peter Parker. Raimi conversou sobre o elenco e as filmagens.

Sobre o retorno de Kirsten Dunst ("Maria Antonieta"), que vive nas telas Mary Jane Watson, à série, o diretor disse que adoraria trabalhar novamente com a atriz e que não imagina fazer um longa da franquia sem ela, esperando assim que a personagem de Dunst esteja no roteiro. Lembrando que, assim como no primeiro filme, Raimi não está envolvido diretamente na confecção do texto, que ficou inteiramente nas mãos de James Vanderbilt ("Zodíaco").

Do mesmo modo, o cineasta não pôde adiantar que vilão o herói teioso enfrentará em sua nova aventura, já que ele ainda não recebeu o texto a ser usado no filme. De qualquer modo, os fãs apostam no Lagarto, versão monstruosa do Dr. Curt Connors, professor de Peter que apareceu nos dois últimos longas da série, vivido pelo ator Dylan Baker ("A Caçada"). O diretor diz que Baker é um ótimo ator e que espera trabalhar com ele novamente no novo filme. O cineasta acha que a história do Lagarto será contada um dia, mas que não sabe se será neste próximo filme.

Sobre perder atores durante a franquia, Raimi reconhece que a natureza episódica da franquia requer que personagens entrem e saiam desta. Ele diz que adoraria trabalhar novamente com James Franco ("Noites de Tormenta"), mas que a morte de Harry Osborn, personagem de Franco na série, complica as coisas. Apesar disso, o diretor conseguiu colocar os principais "mortos" do primeiro filme - Norman Osborn (Willem Dafoe) e Ben Parker (Cliff Robertson) - nas duas fitas subseqüentes, mas que tal inserção vem se tornando mais complicada a cada nova produção.

Quanto a filmar as partes 4 e 5 da saga ao mesmo tempo, o diretor disse que tal decisão ficará por conta da produtora Amy Pascal e que está curioso em saber se ela decidirá por uma filmagem dupla. Raimi afirma que tal empreitada estaria no mesmo nível da que Peter Jackson realizou em sua trilogia "O Senhor dos Anéis".

Sobre o início das filmagens, Raimi diz que planeja começar as gravações por volta de março de 2010, já que um longa da proporção de "Homem-Aranha 4" requer uma pré-produção extremamente trabalhosa, que começará assim que ele receber o roteiro do filme.


Internautas fazem abaixo-assinado por Oscar póstumo para Heath Ledger

Fãs pedem que ator receba prêmio da Academia por papel de Coringa.
Até esta terça (21), documento já tinha mais de 4 mil assinaturas.

Heath Ledger encarna Coringa em cena de "O cavaleiro das trevas" (Foto: Divulgação)

Ainda faltam cerca de quatro meses para a entrega do Oscar 2009, mas um grupo de internautas já entrou em campanha para que Heath Ledger, morto em janeiro deste ano, receba o prêmio da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas por sua atuação em "Cavaleiro das trevas".

Foi criado na internet um abaixo-assinado, endereçado à Academia, para que Ledger seja considerado para o Oscar de melhor ator coadjuvante por sua performance no papel do vilão Coringa.

Até as 17h30 desta terça-feira (21), cerca de 4.200 pessoas já haviam assinado o documento, que está disponível no site YouChoose.net.

O texto de apresentação do abaixo-assinado afirma que "Ledger é o James Dean da nova geração" e que deveria receber um Oscar póstumo, como aconteceu com o ator Peter Finch, em 1976, por "Rede de intrigas".

Mas a história não está do lado de Heath Ledger. Cinco outros atores indicados postumamente ao Oscar não o receberam. James Dean foi indicado duas vezes à estatueta de melhor ator após sua morte, e Spencer Tracy, Massimo Troisi, Ralph Richardson e Jeanne Eagels também foram indicados, mas não premiados.

Heath Ledger foi indicado ao Oscar de melhor ator em 2006 pelo papel de caubói gay em "O segredo de Brokeback Mountain".

A Academia planeja anunciar os indicados às estatuetas no dia 22 de janeiro.

domingo, 19 de outubro de 2008

Em um dos papéis mais comentados do ano, Anne Hathaway chega à Mostra

Interpretação de viciada rendeu elogios e campanha para o Oscar.
A trama se desenvolve em um contexto trágico.

Cena do filme 'O casamento de rachel' (Foto: Divulgação)

Não se falou em outra coisa no Festival de Veneza e também depois, por outros lugares onde "O casamento de Rachel" vem passando desde sua estréia. Dirigido por Jonathan Demme ("O silêncio dos inocentes" e "Filadélfia"), o filme traz Anne Hathaway no papel de uma viciada, em atuação que vem lhe rendendo elogios e uma pesada campanha a seu favor para o Oscar -o filme tem sessão neste domingo (19) na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.


A história mostra o retorno de Kym (personagem de Anne Hathaway) à casa de sua família, após dois anos internada em uma clínica de desintoxicação para os preparativos do casamento de sua irmã Rachel (Rosemarie DeWitt) com um rapaz negro. A trama se desenvolve em um contexto trágico. Kym considera-se culpada pela morte do irmão, em um acidente de carro enquanto ela estava sob efeito das drogas.

"Kym é o papel mais importante da minha carreira, a personagem mais complexa. Uma garota torturada psicologicamente, cheia de dificuldades. Mas eu não a vejo assim. Para mim, Kym é uma garota que procurava viver com honestidade a sua dor. Admiro a sua luta para encontrar um espaço na família, para confirmar a própria identidade. Nunca me importei com a opinião do público sobre ela. Tinha certeza de que a havia compreendido", afirmou Hathaway durante o Festival de Veneza.

Conhecida por filmes como "O diário da princesa" e "O diabo veste Prada", a atriz vem curtindo atualmente o posto de mais nova queridinha de Hollywood, e tem mostrado versatilidade em papéis como a clássica Agente 99 em "Agente 86" e a escritora Jane Austen em "Becoming Jane". Talvez por tudo isso o experiente Demme tenha decidido que queria trabalhar com ela a todo custo, inclusive deixando a sua escolha qual papel gostaria de viver no longa-metragem. E apostando ainda em sua capacidade de convencer e improvisar. "Queria rodar sem ensaios e com atores dispostos a improvisar e renunciar o primeiro plano. Acredito que com esse método e a minha experiência nos documentários consegui rejuvenescer o filme", disse o diretor em Veneza.


"O casamento de Rachel"
Domingo (19), às 22h30, no CineSesc
Terça-feira (21), às 17h40, no HSBC Belas Artes 2

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

'High school musical 3' chega aos cinemas para repetir sucesso

'Ano da formatura' é o primeiro a ser exibido nas telonas.
Personagens principais se despedem do colégio East High School.

Foto: Divulgação
Divulgação
Cena de 'High school musical 3'. (Foto: Divulgação)

"High school musical 3 - Ano da formatura", da Walt Disney, chega aos cinemas de todo o mundo na próxima semana, com vendas enormes de ingressos antecipados e planos de levar adiante a franquia de mais de US$ 1 bilhão com um quarto filme.

A Disney planeja para a partir de 22 de outubro um lançamento suntuoso para o filme familiar, o primeiro a ser lançado na tela grande. Os dois primeiros filmes da série foram feitos para a TV e saíram primeiramente no canal pago Disney Channel, com muito menos pompa.

Mark Zoradi, presidente do grupo Walt Disney, disse que "High school musical 3" vai estrear em 3.800 cinemas dos EUA e Canadá e o dobro disso no resto do mundo.

Estrelado por Vanessa Hudgens e seu namorado tanto na tela quanto na vida real Zac Efron, o filme vendeu quase dois terços de todos os ingressos antecipados vendidos nos EUA até quinta-feira (16), passando à frente de filmes que estréiam neste fim de semana, segundo a Fandango.com e a MovieTickets.com.

O "High school musical" original, feito para a TV, atraiu 255 milhões de espectadores em todo o mundo, levando a Disney a apressar-se para montar um programa de merchandising em cima dele e iniciar a produção de uma sequência.

Fenômeno

O fenômeno cresceu com um segundo filme feito para a TV e que quebrou recordes, em 2007, acompanhado por espetáculos de teatro e no gelo, shows, vendas recordes de CDs e DVDs, videogames e atrações em parques temáticos, além de US$ 500 milhões em vendas de produtos ligados a "High school musical."

"Nunca houve outro filme feito para a TV que tenha rendido negócios tão grandes", disse Rich Ross, presidente da Disney Channels mundial.

Em "High school musical 3", os personagens principais se formam e se despedem do colégio fictício East High School.

Mas a Disney não vê razões para aposentar uma franquia que gerou US$ 100 milhões em lucros operacionais em seus primeiros 18 meses e que deve gerar valor igual apenas no ano fiscal de 2008.

A empresa ainda não negociou contratos com os atores do quarto filme, previsto para chegar aos cinemas em 2010. É provável que esse filme não tenha Zac Efron, Vanessa Hudgens e alguns dos outros personagens principais.

Mas Ross disse que a Disney "acha que ainda há muitas histórias a contar sobre East High. Vamos focar a nova história e os novos personagens."

O estúdio acha que a mudança no elenco não vai prejudicar a devoção do público juvenil às histórias sobre o colégio fictício no Novo México, porque, como o elenco original, o público "teen" está crescendo, e um novo grupo de fãs aguarda o próximo filme.

Crítica: 'Na mira do chefe' alia comédia e perseguições policiais

Estreante em longas, diretor Martin McDonagh venceu Oscar de curtas.
Com Colin Farrell e Ralph Fiennes, filme estréia nesta sexta no país.


Dramaturgo premiado, o inglês Martin McDonagh estréia na direção de longas-metragens com "Na mira do chefe", uma criativa mistura de história policial com drama e comédia, que chega a São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte nesta sexta-feira (17).


McDonagh estreou em cinema em 2004 com o curta "Six shooter" - que ganhou o Oscar da categoria e em que ele escalou o ator irlandês Brendan Gleeson (de "Harry Potter"), que atua também em "Na mira do chefe".

Gleeson é Ken, um experiente matador de aluguel de Londres, que é mandado para Bruges, na Bélgica, com o colega Ray (Colin Farrell, "O sonho de Cassandra"). Um deles cometeu um erro trágico no último serviço, por isso, eles devem desaparecer de circulação, enquanto esperam as novas ordens do chefão Harry (Ralph Fiennes, de "O jardineiro fiel").

Sem nada para fazer, a tensão vai crescendo entre o bonachão Ken e o impulsivo Ray, também por conta de suas diferentes personalidades. Devorando guias turísticos e manuais, Ken gosta de passear entre as belas relíquias medievais da cidade belga. Nada aborrece mais Ray do que estes programas culturais, já que é ligado em diversões como bares, bebida e jogo. Para ele, História é só "uma coisa que já aconteceu", o tipo de comentário que deixa Ken furioso.

Politicamente incorreto

Há todo um humor politicamente incorreto nas aventuras de Ken e Ray pelas ruas de Bruges. A situação mais hilariante nesta linha envolve uma família de turistas americanos obesos, no momento em que estão prestes a escalar uma altíssima torre.

A ironia do filme é construída sobre este jogo de aparências que se desmonta o tempo todo, a partir da premissa inicial, que é ter dois matadores com sentimentos, ternura, lembranças e até complexo de culpa. Sem contar o dilema de lealdade criado para Ken quando recebe do chefe a ordem de liquidar Ray, responsável pelo erro trágico do último serviço.Por mais que o diretor e roteirista McDonagh se esforce em embaralhar vários gêneros no filme, não faltará também a oportunidade de alguns tiroteios e perseguições em que os personagens apostam a própria vida. Estas são algumas das emoções aceleradas deste filme esperto e criativo, que revela um novo diretor.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Soderbergh contrata atriz pornô para protagonizar seu próximo filme

Sasha Grey será a protagonista de 'The girlfriend experience'.
Além do diretor, atriz cita Godard e Bertolucci como ídolos.


Foto: Divulgação/MySpace
A atriz pornô Sasha Grey (Foto: Divulgação/MySpace)

O diretor Steven Soderbergh escolheu a jovem atriz pornô Sasha Grey para protagonizar seu próximo filme, "The girlfriend experience", informou nesta quinta-feira (16) a revista "Variety".

O projeto, um drama de baixo orçamento que atualmente é rodado em Nova York, conta a história de uma prostituta de luxo e faz parte do contrato assinado pelo cineasta com o empresário Mark Cuban para gravar seis filmes juntos.

O longa-metragem, produzido pelo estúdio independente Magnolia Pictures, tem roteiro de Brian Koppelman e David Levien, que assinaram "13 homens e um novo segredo" (2007), dirigido por Soderbergh.

Grey, de 20 anos, entrou no negócio pornô após completar 18 anos e apareceu em várias fitas do gênero. Em janeiro, conseguiu ser a artista mais jovem a receber o prêmio de melhor atriz do ano, concedido pelo Adult Video News (AVN).

Esta será a terceira aparição na grande indústria da atriz, que cita Jean-Luc Godard, Bernardo Bertolucci e Catherine Breillat como seus diretores favoritos. Grey também atuou em "Quit" e "Smash cut", explicou a publicação.

"Ter a oportunidade de trabalhar com um autor vencedor do Prêmio da Academia é realmente uma grande honra", disse a atriz ao portal da AVN.

"Fui fã dos filmes de Soderbergh durante anos e estou eufórica em ter o papel protagonista em um filme cheio de personagens", acrescentou.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

De Niro e Pacino lideram as bilheterias brasileiras

Vencedor da semana passada, 'A liga da injustiça' ficou em segundo.'As duas faces da lei' foi campeão de arrecadação no Brasil.

O filme “As duas faces da lei”, protagonizado pela dupla Robert de Niro e Al Pacino, ficou em primeiro no ranking de valor arrecadado em bilheteria no Brasil, de acordo com informações divulgadas pelo Instituto Nielsen.

Na segunda colocação da lista está “Super-Heróis – A liga da injustiça”, que comandou o ranking anterior. Na terceira posição, outra estréia, “Os mosconautas no mundo da lua”.

Entre as produções nacionais, estão na lista “A guerra dos Rocha” (veja trailer ao lado), comédia com Ary Fontoura, que figura na sexta colocação, e “A casa da mãe Joana”, em décimo.

Confira, abaixo o ranking completo:

1º. As duas faces da lei
2º. Super-Heróis – A liga da injustiça
3º. Os mosconautas no mundo da lua
4º. Noites de tormenta
5º. Ensaio sobre a cegueira
6º. A guerra dos Rocha
7º. Mamma mia!
8º. Busca implacável
9º. A casa das coelhinhas
10º. A casa da mãe Joana

Filmagens com Travolta em Paris são suspensas por violência

Carros que seriam usados em longa foram queimados na periferia da capital da França.

As filmagens de um longa-metragem estrelado por John Travolta em Paris foram canceladas porque jovens moradores dos subúrbios da cidade queimaram os dez carros que seriam utilizados em cenas de ação no filme.

As filmagens de "From Paris with Love", filme de ação dirigido por Pierre Morel e produzido por Luc Besson, deveriam ter começado nesta semana em Montfermeil, a periferia ao norte de Paris onde ocorreram graves confrontos durante a onda de violência nos subúrbios do país, em 2005.

Oficialmente, a produtora do filme, Europacorp, informa que as filmagens foram apenas "adiadas" até que os ânimos se acalmem, mas já reconhece estar procurando outro local para filmar.

O prefeito de Montfermeil, Xavier Lemoine, dá como certo o cancelamento definitivo das filmagens na cidade.

Lemoine diz que o próprio Luc Besson anunciou, nesta terça (14), o cancelamento em uma reunião com os cerca de 90 moradores contratados para o filme, entre figurantes e vigias. Besson, diz o prefeito, alegou como motivo a falta de segurança no local.

Pressão

Segundo a imprensa francesa, jovens de Montfermeil que não foram contratados para as filmagens teriam ficado revoltados e fizeram pressões sobre a produtora do cineasta.

Os jovens teriam exigido a construção de uma casa de espetáculos ou de um centro cultural na cidade.

A Europacorp nega que tenham ocorrido tensões com os moradores, mas admite que alguns jovens pediram aumento do cachê quando souberam que o orçamento do filme é de 38 milhões de euros (cerca de R$ 108 milhões).

O prefeito disse esperar que Luc Besson volte atrás e realize as filmagens em Montfermeil. "O cancelamento criou uma enorme frustração entre os habitantes e também tensões na cidade", diz Lemoine.

"A população está com raiva. Um compromisso havia sido fixado com os moradores", afirma o prefeito.

Nesta terça, jornalistas que cobriam o evento na cidade foram agredidos por jovens e uma câmera de TV foi roubada.

Oito dos dez carros queimados estavam em um estacionamento vigiado por seguranças.

As investigações seguem ainda a pista de uma suposta tentativa de extorsão contra a produtora, que não teria aceito as exigências de jovens da cidade.

From Paris with Love (De Paris, com Amor em tradução livre) tem nos papéis principais John Travolta e Jonathan Rhys Meyers.

O filme conta a história de um funcionário de uma embaixada em Paris envolvido em uma missão com um agente secreto americano.

domingo, 12 de outubro de 2008

Diretor de 'Tropa de elite' estréia novo filme na Mostra de SP

Documentário 'Garapa', de José Padilha, é destaque na programação.
Benício del Toro e Win Wenders são convidados internacionais do evento.


"Terra vermelha" é o filme de abertura da Mostra. (Foto: Divulgação)

O diretor José Padilha, de “Tropa de elite”, vai estrear “Garapa”, seu mais novo documentário, na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que acontece entre os dias 17 e 30 de outubro. Em sua 32ª edição, o festival vai reunir 453 filmes de 75 países e terá entre os convidados o cineasta alemão Win Wenders e o ator porto-riquenho Benício Del Toro.

“Garapa” aborda o problema mundial da fome e da miséria e é o segundo documentário de Padilha, que já dirigiu “Ônibus 174”. Após a première, o cineasta participará de um debate.

Cena de "Garapa", de José Padilha. (Foto: Divulgação)

Quem também estará na mesa de discussões é Win Wenders, que exibirá seu longa mais recente, “Palermo shooting”. O diretor também fez a programação da sessão “Carta branca”, parte da Mostra na qual um convidado escolhe os filmes que serão exibidos.

Em sua seleção de 15 produções, o alemão privilegiou novos diretores, como a canadense Sarah Polley, com “Away from her”, e o francês Robinson Savary, com “Bye bye blackbird”.

Wenders, no entanto, não esqueceu os clássicos: “A sereia do Mississipi” (1969), de François Truffaut, está entre seus escolhidos.

Destaque no Festival de Veneza, “Terra vermelha”, do italiano Marco Bechis, vai abrir a Mostra. O filme, que aborda a questão indígena, é uma co-produção Brasil-Itália e traz no elenco Matheus Natchergaele e Leonardo Medeiros.

Foto: Divulgação

Benício Del Toro vem lançar "Che" na mostra. (Foto: Divulgação)

“Che”, de Steven Soderbergh, vai encerrar a mostra no dia 30. A première contará com a presença do protagonista da trama, Benício Del Toro, premiado no Festival de Cannes por sua atuação como o revolucionário Ernesto “Che” Guevara.

A venda de ingressos para o evento começaram neste sábado (11). Entradas individuais custam R$ 14 (segunda a quinta) e R$ 18 (sextas, sábados e domingos) e só podem ser adquiridas quatro dias antes da sessão. Pacotes custam de R$ 76,50 a R$ 390.

Os bilhetes podem ser adquiridos pelo site www.ingresso.com, e na Central da Mostra (avenida Paulista, 2.073), ou então no mesmo dia nas bilheterias dos cinemas.

A programação completa da Mostra será divulgada na próxima segunda-feira (13).

Crítica: 'A guerra dos Rocha' recicla personagens famosos da TV

Longa-metragem chega aos cinemas neste fim de semana.
Terceiro filme dirigido por Jorge Fernando é uma comédia escrachada.

Talvez numa tentativa de provocar identificação imediata com o público, "A guerra dos Rocha", que estreou sexta-feira (10) nos cinemas, resgata personagens conhecidos da televisão e os transpõe para o longa-metragem.

Indisponivel/Indisponivel

Na trama, o ator Ary Fontoura encarna a matriarca Rocha (Foto: Divulgação)

Leia entrevista com o ator Ary Fontoura

O vagabundo interpretado por Lucio Mauro Filho em "A grande família" virou Marcelo, um despreocupado e descompromissado compositor, que vive com problemas financeiros. A personagem de Ludmila Dayer em "Senhora do destino" em muito lembra a Paola vivida agora pela atriz no filme. E até o casal-problema Marcello Antony e Giulia Gam, eternizado em "Mulheres apaixonadas", ganhou uma segunda chance.

O terceiro filme dirigido por Jorge Fernando é uma comédia escrachada que mostra as desventuras de Dona Dina (Ary Fontoura), uma senhora de mais de 80 anos que cria problemas por onde passa e, por isso, acaba não sendo mais querida na casa de nenhum de seus três filhos -Marcos Vinicius (Diogo Vilela), César (Marcello Antony) e Marcelo (Lucio Mauro Filho).

Humor abobalhado

A escolha de um ator para o papel da matriarca Rocha dá o tom perfeito ao humor abobalhado com que Jorge Fernando inicia o filme. Ary Fontoura anda com as pernas abertas, sempre descabelado, aprontando e se lamentando pela má sorte na vida. Após ser abandonado na rua, ele reencontra uma velha amiga (Nicete Bruno), com quem vai tomar um café e acaba enfrentando um seqüestro.

Enquanto isso, os filhos recebem a falsa notícia de que Dona Dina morrera, atropelada por um caminhão. O rosto desfigurado não permite a identificação, mas o vestido não deixa dúvidas. O funeral começa a ser preparado, e os integrantes da família Rocha não demoram a manifestar sua principal preocupação: quem ficará com os bens deixados pela mãe?

Se "A guerra dos Rocha" tem algum mérito, é justamente a intenção de fazer o espectador pensar sobre a situação dos idosos e os relacionamentos familiares. Acontece que, da comédia escrachada do início, Jorge Fernando tenta mudar indiscriminadamente para o dramalhão, e acaba não sendo bem-sucedido em nenhum dos dois.

Festival do Rio consagra 'Se nada mais der certo' e 'A festa da menina morta'

Longa de José Eduardo Belmonte leva principal prêmio da noite.
Matheus Nachtergaele recebe troféu de melhor diretor.

A premiação do Festival do Rio, ocorrida na noite desta quinta-feira (9), no cinema Odeon, consagrou os filmes "Se nada mais der certo", de José Eduardo Belmonte, e "A festa da menina morta".

Veja fotos da premiação

"Se nada mais der certo" levou o principal prêmio da noite, o troféu Redentor de melhor longa de ficção, e o de melhor atriz, para Caroline Abras. O elenco da produção também conta com Cauã Reymond e Luiza Mariani.

Matheus Nachtergaele recebeu o troféu de melhor diretor por "A festa da menina morta", que também rendeu o prêmio de melhor ator a Daniel de Oliveira.

A cerimônia, apresentada pelos atores Leandra Leal e Murilo Rosa, também teve uma grande surpresa: o filme "Apenas o fim", dirigido pelo novato Matheus Souza e produzido por estudantes universitários, venceu o prêmio do público de melhor longa de ficção.

Elenco e equipe de "Se nada mais der certo" comemora prêmio (Foto: Felipe Panfili/G1)

"Isso é surreal, fizemos esse filme com uma rifa de uísque", contou Matheus Souza ao palco. "Apenas o fim", que traz Érika Mader no elenco, também recebeu uma menção honrosa do júri do festival.

A premiação, que marca o fim do Festival do Rio, contou com a presença de muitos astros, como Camila Pitanga, Malu Mader, Cauã Reymond, Grazi Massafera, Luiza Mariani, Bárbara Borges, Leona Cavalli, Marcio Killing, Giselle Itiê, Marieta Severo, Ricardo Pereira e outros, além dos músicos do Titãs Tony Bellotto e Branco Mello.

Confira abaixo a lista completa dos premiados:

JÚRI OFICIAL

Longa-metragem de ficção: "Se nada mais der certo", de José Eduardo Belmonte

Longa-metragem documentário: "Estrada real da cachaça", de Pedro Urano

Direção de ficção: Matheus Nachtergaele, por "A festa da menina morta"

Direção documentário: Helena Solberg, por "Palavra (en)cantada"

Ator: Daniel de Oliveira, por "A festa da menina morta"

Atriz: Caroline Abras, por "Se nada mais der certo"

Curta-metragem de ficção: "Blackout", de Daniel Rezende

Curta-metragem documentário: "69 - Praça da Luz", de Carolina Markowicz e Joana Galvão

Prêmio especial do júri: "Jards Macalé - Um morcego na porta principal", de Marco Abujamra

Menção honrosa: "Apenas o fim", de Matheus Souza

VOTO POPULAR

Longa-metragem de ficção: "Apenas o fim", de Matheus Souza

Longa-metragem documentário: "Loki - Arnaldo Baptista", de Paulo Henrique Fontenelle

Curta-metragem: "Urubus têm asas", de André Rangel e Marcos Negrão

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

"Queremos adotar mais uma criança"

Em entrevista a ÉPOCA, Angelina Jolie confirma que ela e Brad Pitt querem aumentar a prole e não descartam adotar uma criança sul-americana. A ex-bad girl e atual miss generosidade também explica por que gosta de filmes de ação e se emociona ao lembrar da mãe, morta há dois anos
Marcelo Bernardes, de Nova York
James White
MULHERÃO, MÃEZONA
A atriz mais bela de Hollywood diz que sua imagem na mídia é irreal: “Meus filhos é que dirão quem eu sou”

São 11 da manhã de um domingo. entro no elevador do hotel Waldorf-Astoria, quando alguém grita: “Por favor, segure a porta!”. É Angelina Jolie. Ela usa um vestido de alcinha violeta, que acentua o volume dos seios, e segura um copo de café com leite gelado. Durante o trajeto até o 18º andar, Angelina fala a seu maquiador sobre uma proeza de Brad (Brad Pitt, com quem vive desde 2005): calibrar o iPod com “surpreendentes” escolhas musicais. A atriz mais cobiçada do planeta, que assanha os tablóides com a exótica combinação de mulher fatal, embaixadora de refugiados e mãe de seis crianças (três adotadas), não se importa com falar da vida pessoal na frente de estranhos. Só no 18º andar, o quarto reservado para a entrevista com ÉPOCA, me apresento. Durante uma hora de conversa, ela disse que ainda amamenta os gêmeos Vivienne Marcheline e Knox Leon, nascidos em julho. E ficou com os olhos embaçados ao falar da mãe, morta em 2007. Angelina diz tê-la reencontrado espiritualmente nas filmagens de A Troca, de Clint Eastwood. O filme estreará em janeiro no Brasil. Angelina interpreta Christine Collins, uma mãe que vai ao trabalho e deixa o filho sozinho. Quando volta, não o encontra. A investigação deflagra uma luta contra a polícia corrupta de Los Angeles. É o melhor papel de sua carreira.

ÉPOCA – A princípio, você não queria estrelar o filme A Troca. Por quê?
Angelina Jolie –
A história funciona como um filme de horror para qualquer mãe. Depois de ler o roteiro, tive muita dificuldade para dormir. Não queria lidar com uma personagem que me faria pensar que meus filhos poderiam um dia sumir para sempre. Não estava a fim de passar por essa ansiedade. Durante as filmagens, meus filhos reclamaram, dizendo que eu estava muito pegajosa, que eu os amassava com tantos abraços e beijos (risos).

ÉPOCA – O que a fez mudar de idéia?
Angelina –
Peguei-me várias vezes contando a história de A Troca para o Brad (Pitt) e para outras pessoas. Era uma história que não saía de minha cabeça. O filme não é só sobre a vitimização dessa mulher, mas também sobre justiça e democracia. A personagem se levanta e desafia todas as pessoas que a manipularam. O roteiro também me fez lembrar muito de minha mãe, que morreu no ano passado.

ÉPOCA – Você parece se emocionar sempre que fala de sua mãe (a atriz Marcheline Bertrand). Como descreve o relacionamento que tinha com ela?
Angelina –
Minha mãe era uma pessoa muito calma. Ela falava baixinho, como se sussurrasse. O nome dela era Marcheline, mas todo mundo a chamava de “marshmallow” (risos). Era impossível para ela alterar a voz ou praguejar, mesmo quando me mandava arrumar a bagunça do meu quarto. Eu queria sempre fazê-la feliz. Ao mesmo tempo, ela virava uma fera quando alguém fazia alguma coisa contra mim ou contra meu irmão (o também ator James Haven). Quando o Brad viu A Troca, ele disse que minha interpretação o fez lembrar de minha mãe (risos). Fazer esse filme resultou em uma experiência catártica, pois, desde que minha mãe morreu, eu evitava olhar uma foto de nós duas juntas. Acabei fazendo as pazes com isso. Foi como tê-la a meu lado o tempo todo, com ela me reconfortando.

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