terça-feira, 15 de junho de 2010

27 Curiosidades interessantes do cinema

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  1. Existe uma película inédita de Star Wars.
    George Lucas só pode ter tido um choque cerebral que fundiu os seus neurônios. Só assim para explicar que em 1978, depois da estréia do filme lhe ocorresse rodar para a televisão uma delirante aventura natalina "Star Wars: Holiday Special". O filme começa com Chewacka viajando a seu planeta natal para passar as festas natalinas em família, esta primeira parte do filme é completamente falada em Wockie, porteriormente aparecem o resto dos personagens e a película se converte em... um musical! Era tão ruim, mas tão ruim, que nenhuma televisão quis comprar os direitos de transmissão.
  2. Fidel Castro tentou triunfar em Hollywood.
    Treze anos antes de converter-se no líder de Cuba, Castro iniciou uma breve carreira cinematográfica como galã latino na qual teve tempo de interpretar pequenos papéis em três musicais: Escola de sereias, Bathing beauty e holiday in México.
  3. Stalin também adorava os musicais.
    Por isso promoveu a rodagem destes no cinema soviético e inclusive compôs uma canção para um deles "o chiqueiro e o pastor", a letra dizia: "Uma canção alegra o coração que alguma voz arrebatou. Todos os povos grandes e pequenos adoram esta melodia; enquanto as grandes cidades cantam a canção."
  4. A película mais longa da história.
    Tem um titulo que explica tudo: "Tratamento contra a insônia", dura 87 horas, isto é, mais de 3 dias e meio, o filme consistia numa única seqüência na qual se via o poeta Lee Groban lendo uma composição de 3.400 paginas. Só foi projetada na íntegra duas vezes e ninguém conseguiu ver o filme todo.
  5. Sigmund Freud só não foi o roteirista mais bem pago da história porque não quis.
    Em 1933 um produtor lhe ofereceu um cheque em branco para que lhe contasse as psicopatias de seus pacientes, com a idéia de que nelas podiam ter escondidas muitas boas películas, Freud recusou por que lhe pareceu pouco ético.
  6. A atriz mais assassinada.
    A francesa Paula Maxa, especializada em papéis de vítima no cinema mudo foi assassinada em toda sua carreira um total de 358 vezes, muitas delas de forma horrível. Em alguns filmes chegou a fazer mais de um papel com o intuito de ser assassinada várias vezes.
  7. Bruce Lee foi o único ator com clones.
    A estrela das artes marciais conseguiu protagonizar 4 películas depois de sua prematura morte. Para exprimir a lenda ao máximo as duas grandes produtoras de Hong Kong rodaram várias dezenas de películas protagonizadas pelos clones do ator aos que batizaram com nomes como Bruce Le, Bruce Li, Bruce Liu... alguns lembravam o famoso lutador, mas outros não pareciam nem um pouquinho, tinha um que nem era chinês, inclusive era loiro.
  8. Inchon: A única película produzida por mandato divino.
    Um dia o reverendo Sun Myang Moon fundador da conhecida popularmente como a seita Moon, sofreu um ataque de choro e tristeza que só se deteve ao entrar num cinema de Seul. Ele interpretou o fato como um sinal divino e investiu 104 milhões de dólares na produção de uma película sobre a guerra da Coréia. O filme se converteu no segundo maior fiasco comercial da história do cinema, só arrecadou 2 milhões de dólares.
  9. A película com mais carecas.
    Metropolis onde Fritz Lang recrutou 15.000 alopécicos para a cena do sacrifício ao deus Moloch, o deus sem escrúpulos do capitalismo.
  10. Alguns gangsters foram grandes cinéfilos.
    Al Capone foi ao cinema ver Scarface - A Vergonha de uma Nação (1932 - Howard Hawks) várias vezes, filme de gangsters baseado em sua vida. E John Dillinger foi crivado de balas pelo FBI quando saia de uma sala de cinema que projetava uma película muito apropriada para "o Inimigo publico numero um" 1934.
  11. O único filme rodado uma única vez.
    Seu titulo era "O homem perseguido por um ovni", a maior parte do filme era composta por partes de outras películas, de forma que nem o homem nem o ovni eram os mesmos em quase nenhuma cena, a história além de disparatada, tinha pontos peculiares, os fajutos ovnis ou o fato de que os extraterrestres quisessem abduzir um Simca Chambord. Ao final da exibição o proprio diretor queimou a fita.
  12. Bascos no Oeste.
    "O desfiladeiro da Morte" é um bang-bang espanhol mais alucinante do que se possa imaginar. É protagonizado por uma caravana de bascos que querem chegar a Califórnia. Durante todo o vão vestidos com chapelões, dançam flamenco e no momento principal do filme enfrentam os peles vermelhas a pedradas.
  13. Vaqueiros Turcos.
    Nem tadas as películas de bang-bang são estadunidenses, na verdade a maioria são italianas, e inclusive espanholas, mas mais além do espaguete Western existe também o Kebab Western. Nos 60 os turcos filmaram duas dezenas de películas deste tipo. A primeira Kanunsuz Kahraman, que foi exportado com o nome de Ringo "Kid".
  14. Mudanças de Sexo.
    Kenji Mizoguchi, mestre do cinema japonês começou sua carreira como Oyama, nome que recebem os homens especializados em interpretar papéis de mulher. Curiosamente no japão existe um gênero chamado Takarazuka no que só atuam mulheres e no que, em alguns casos, também interpretam papéis masculinos.
  15. Gorilas jogadores.
    Na primeira película de Tarzan os gorilas eram na realidade uma equipe de futebol americano disfarçado para a ocasião, o Santa Mônica Football Clube, para ser exato.
  16. O filme com mais palavrões.
    "Scarface, a força do poder" (1983 - Brian De Palma), remake de filme homônimo de 1932 realizado por Howard Hughes, é o filme com mais palavras malsonantes, um total de 203, dando uma média de um palavrão a cada 29 segundos. "Fuck you, son of a bitch", na boca de Tony "Montana" é música.
  17. Casais Impossíveis.
    O filme Alien vs Predator 2 traz à lembrança um gênero meio esquecido, o Crossover, que consiste em juntar dois mitos numa mesma história. Assim então o crossover já teve casais dos mais disparatados, tais como Drácula vs Frankenstein, Drácula vs Billy the Kid e inclusive Bruce Lee vs Emmanuelle um dispautério onde não aparecia nem o Bruce Lee e nem a Sylvia Kristel e que misturava artes marciais com pornochanchada.
  18. A primeira película sonora.
    O potencial da nova tecnologia foi mal aproveitada no primeiro filme, a parte falada do filme "Jazz Singer" constava de apenas 3 cenas que não passavam de 10 minutos, naquele tempo os produtores acreditavam que ninguém poderia agüentar um filme com mais de uma hora de diálogo.
  19. Cinema que cheira.
    Em 1959 estreiou em Los Angeles "Scent Mistery" um filme de intriga no qual a chave do mistério estava na colônia do assassino, por isso foi utilizado uma nova tecnologia em sua projeção, o Arorama, que consistia numa máquina que aspergia toda a sala com uma fina camada de pó que simulavam os cheiros do filme. O problema é que já à metade da exibição tinha tanto pó no ar que ao final ninguém sabia que cena do filme estava cheirando.
  20. Naz trilha do Arorama.
    Apareceram novas formas de atrair o público, uma das mais polêmicas foi o Sensurround, estreado no filme "Terremoto" que fazia vibrar as poltronas do cinema simulando um tremor. Pior ainda foi o Tingler, que soltava descargas elétricas no traseiro do espectador durante a projeção de 13 "Fantasmas".
  21. O som no mundo artesanal.
    Quando se deu o salto para o cinema sonoro, poucos locais do mundo estavam equipados para sua reprodução e o som da película corria por conta de "comentaristas" como nas partidos de futebol, comentaristas que ademais não seguiam o script, se dedicavam a fazer comentários graciosos ou rimas sobre alguns aspectos do filme. Alucinante.
  22. Cinema Negro.
    Na Hollywood dos anos 70 nasceu a moda da Blaxploitations, películas protagonizadas inteiramente por atores de raça negra. Teve um drácula negro, uma lolita negra e inclusive uma versão do Mago de Oz na qual estreava uma rapazinho ainda de cor: Michael Jackson.
  23. A película mais cara.
    É a versão russa de Guerra e Paz dirigida por Sergei Bondarchuck em 1968. Calculando o custo da inflacão, o filme precisou de um investimento de 560 milhões de euros.
  24. O ator que mais papéis interpretou num mesmo filme.
    Não, não é Eddy Murphy, foi o britânico Rolf Leslie, que encarnou 27 personagens diferentes em "Sisty years of a Queen". Seguem-lhe de muito longe o espanhol Paul Naschy com seus doze papéis no "Aullido do diabo" e Alec Guinness que fez 8 papéis, um deles feminino em "Oito sentenças de morte".
  25. Os mormons.
    Os mormons produziram o filme "Plano nove desde o espaço exterior", do diretor Ed Wood, com a condicão de que a toda a equipe do filme, inclusive atores, fossem batizados.
  26. Francis Ford Copola
    Começou sua carreira sob um pseudônimo dirigindo "Nudies", filmes eróticos. O mais famoso é "O bordel da montanha" onde Drácula, Frankenstein e o Homem lobo exercem seus poderes num prostíbulo.
  27. O autentico ganho...
    ... do cinema já não estão nas entradas, se não em todo o resto, pipocas, refrescos e demais guloseimas produzem 45% de seus rendimentos.
Fonte: mdig

sábado, 9 de janeiro de 2010

'Sherlock Holmes' renova o célebre detetive britânico

Robert Downey Jr. dá vida nova ao personagem de sir Arthur Conan Doyle.
Diretor Guy Ritchie aparece em seu melhor estado, divertido e saboroso.
 
Aproveitando o lado marginal da personalidade do próprio ator que o interpreta, Robert Downey Jr., bem como o sucesso de sua recente participação em aventuras como "Homem de Ferro", o diretor inglês Guy Ritchie injeta sangue novo em "Sherlock Holmes" - baseado no personagem do detetive criado em 1887 por sir Arthur Conan Doyle. O filme estreia nesta sexta (8) em todo o Brasil, com 304 cópias.

Tratando com bastante liberdade o personagem, conhecido por sua esperteza e poder de dedução, Ritchie abre mão da maior parte de sua tradição, como os até agora inseparáveis cachimbo, chapéu de caçador e a frase "elementar, meu caro Watson" - que era sempre usada para seu habitual parceiro, o médico John Watson (Jude Law). Assim, dá força total a uma atualização da imagem de Holmes, tornando-o um personagem atlético, quase um heroi de ação sem superpoderes.

Nesta nova encarnação, Sherlock gosta de luta livre por esporte. Mesmo sendo bem-humorado, ele tem um lado sombrio. Seu quarto parece o de um feiticeiro, numa confusão de poções - que ele testa no cachorro de Watson -, bebidas, papeis e todo tipo de bugigangas, além de armas de fogo.

A fotografia de um antigo amor, Irene Adler (Rachel McAdams)), está sobre uma mesa para lembrar que dentro desse peito bate um coração. Muito embora a lembrança da moça, uma vigarista que o deixou na mão, não seja das melhores.

Diferentes em quase tudo, o organizado Watson e o desordeiro Holmes unem suas forças para enfrentar magia negra. No caso, uma sociedade do mal orquestrada pelo sinistro lorde Blackwood (Mark Strong), responsável por uma série de assassinatos rituais e capaz de fazer quase todos acreditarem que ressuscitou após o próprio enforcamento.

Blackwood é muito eficiente para dominar pessoas influentes, como políticos e juízes, tornando-se extremamente perigoso. Sorte que a Inglaterra pode contar com dois guardiões da liberdade charmosos e eficientes como Holmes e Watson, além de uma ajudinha da malandra Irene - que volta à cena e prova muita habilidade.

No saldo geral, Guy Ritchie faz boa figura e mostra que está se reinventando também, depois da relativa decepção de seu último filme antes deste - "Rocknrolla - A Grande Roubada" (2008). Reinventando, mas nem tanto. Estão aqui sequências visuais de arrepiar - como uma cena numa ponte semidestruída, a centenas de metros de altura, cheia de efeitos especiais. Mas o diretor recorre também a suas habitais câmeras lentas para valorizar os detalhes das lutas e aos flashbacks acelerados, para recapitular passagens complicadas.

Enfim, é um Ritchie no seu melhor, divertido e saboroso. E com final apontando certeiro para o início de mais uma franquia, para a qual Brad Pitt já teria sido sondado para interpretar Moriarty, o eterno inimigo de Holmes.

Somos o antídoto a 'Crepúsculo', diz Ethan Hawke sobre seu filme de vampiros

'Daybreakers' estreia nesta sexta-feira (8) nos EUA.
Longa tem no elenco Willem Dafoe, de 'Anticristo'.

Foto: Lucas Jackson/Reuters
Lucas Jackson/Reuters
Os atores Ethan Hawke e Willem Dafoe em cena de 'Daybreakers' (Foto: Lucas Jackson/Reuters)
 
Hollywood pegou a febre dos vampiros, e o ator Ethan Hawke espera tirar vantagem dessa mania com seu papel no filme "Daybreakers". O filme, que estreia nesta sexta-feira (8) nos Estados Unidos, chega aos cinemas ao mesmo tempo em que Hollywood explora um novo romance com os sugadores de sangue imortais.

Os filmes da saga "Crepúsculo" estão arrecadando milhões de dólares nas bilheterias, apelando principalmente a adolescentes. O sucesso de crítica "True Blood", que entra em sua terceira temporada neste ano no canal de TV a cabo HBO, mira adultos com seu conteúdo sexual e comentários sociais.

Mas Hawke (de "Antes do Por-do-Sol") disse que ainda há espaço para "Daybreakers" na lotada dança vampiresca de Hollywood. "Somos o antídoto para 'Crepúsculo' e 'True blood' e coisas assim. Somos um filme de horror da velha escola", disse Hawke à Reuters.

"Minha esperança é a de que nós vamos acabar a inundação do gênero. Há sempre o ponto de saturação. Talvez (sua popularidade) tenha terminado há duas semanas, mas eu acho que não", disse ele.


  Sangue sem culpa

Em "Daybreakers", Hawke interpreta um cientista vampiro que vive em um mundo onde os sugadores de sangue são a espécie dominante. Os seres humanos escassearam porque viraram comida, mas o personagem de Hawke está tentando encontrar um sangue substituto para que os vampiros possam se alimentar sem culpa. O filme tem ainda no elenco o ator Willem Dafoe, de "Anticristo".

Hawke diz que a natureza da ficção-científica de "Daybreakers" e a alegoria dos recursos naturais secando afastam o filme dos contos adolescentes como "Crepúsculo". Ele descreve o drama como "o primeiro filme de vampiro pós-adolescente" nos últimos anos.

Hawke leu o roteiro antes da estreia de "Crepúsculo" nos cinemas em 2008, que já arrecadou US$ 383 milhões nas bilheterias mundiais. A sequência "Crepúsculo: Lua Nova" arrecadou US$ 693 milhões.

"Eu li o roteiro e pensei, 'gente, é hora de trazer de volta os vampiros'. Mal sabia que havia muito mais gente com a mesma ideia", disse.

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