HQ ‘Justiceiro’ vira novo filme na mão de diretora novata
Longa-metragem chega aos cinemas americanos neste fim de semana.
Ex-lutadora de caratê, Lexi Alexander quer atrair fãs de ação e quadrinhos.
Campeã de caratê, aos 19 anos a alemã Lexi Alexander resolveu largar tudo e ir para Hollywood tentar a carreira de diretora. Hoje, depois de muita “ralação”, Lexi lança nada menos que “Justiceiro” (“Punisher: war zone”, no original), nova adaptação dos quadrinhos da Marvel. Com produção-executiva de Stan Lee, o longa-metragem entra em cartaz nos cinemas americanos neste fim de semana.
“Muita gente disse que eu não conseguiria, agora aqui estou”, diz a diretora em seu blog. “Hoje tenho um lembrete colado no meu computador que diz ‘sempre siga seu coração’”, completa.
A cineasta, que começou a trabalhar em Hollywood como dublê de cenas de luta, conta que para fazer um filme à altura da expectativa dos fãs de HQ, inspirou-se no protagonista do filme, o sombrio justiceiro Frank Castle, com seu jeitão incisivo, determinado a ir até o fim para conseguir o que quer.
Lexi também buscou referência no trabalho de Garth Ennis, que marcou uma das fases mais elogiadas da história em quadrinhos. As duas adaptações anteriores dos quadrinhos, de 1989 e 2004, não foram bem recebidas pelos admiradores de “Justiceiro”, principalmente por focar em outras fases da HQ.
Trama
Nesta terceira adaptação, Frank Castle é interpretado por Ray Stevenson, astro da série de televisão “Roma”. Na trama, Castle promove uma guerra contra o crime organizado, e coloca na sua mira o mafioso Billy Russoti, vivido por Dominic West.
Russoti acaba completamente desfigurado por Castle e parte em busca de uma vingança sob uma nova identidade, Retalho. Perseguido, o protagonista precisa encarar o exército criado por Retalho, que tenta evitar que Frank cometa uma nova matança.
Apesar de ser apenas um ser humano, e não um super-herói, Frank é quase indestrutível. Durante o filme, ele mata dezenas de pessoas, sem que nem um fio de seu penteado seja desarrumado. Assim, o sangue e a violência são os principais atrativos do longa-metragem, que promete também cenas bem orquestradas de luta, assunto familiar para a diretora. “Nossa equipe repetia mais de 7.777 vezes cada golpe até ficar perfeito”, revela Lexi, que ganhou espaço em Hollywood depois de ser indicada ao Oscar de melhor curta-metragem, em 2003.
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